sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

O que nos resta fazer?

Tragada foi a morte pela vitória.

Tudo está consumado.

A obra é dEle, a glória é d’Ele.

Uma só coisa importa.

Crer no que está feito.

Crer no que Quem fez disse.

Crer a fé que se alimenta e fortalece da Presença do Vencedor. Fé que se alimenta de Sua Carne e de Seu Sangue. Quem come de Jesus tem parte com Ele, porque Ele passa a ser parte indissociável de seu ser. A ponto de não mais se distinguir o que é pão do que é órgão, víscera, carne. Crer a ponto de que Ele, o Alimento, seja a pulsão de nossa vida.

Crer a fé que se alimenta de Jesus, se alimenta do Verbo de Deus, se alimenta da Palavra de Deus. Se alimenta e deixa que Ela habite ricamente em seu ser e que opere aquilo que só Ela pode fazer porque “É viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração”.

Crer a fé que se alimenta e sustenta pela Palavra de Deus e permite que Ela opere a maravilha do novo nascimento. Ela opera o milagre de fazer-nos morrer e nascermos nova criatura. O eu morre e nascemos para a vida em abundância. “Não vivo mais eu, mas Cristo vive em mim”.

Crer a fé de que Jesus É em nós. 

Uma só coisa resta fazer.

A nós cabe nos regozijarmos por sermos alvo de tão grande Amor e nos rendermos em gratidão.

A gratidão que não desfaz do Amor de Deus nem invalida o Sacrifício de Jesus pretendendo acrescentar-lhe algo por seus méritos e auto justificações.

A gratidão que reconhece que toda boa dádiva vem d’Ele e que por isso não pode Lhe dar o que não tenha recebido d’Ele mesmo.

Então, render-me em gratidão é render-me na dependência total de Seu Amor.

Obrigada, Pai querido.

Denise Gaspar    29-07-09

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