terça-feira, 29 de dezembro de 2009

O Evangelho Maltrapilho 1

Creio que a Reforma realmente começou no dia em que Martinho Lutero orou sobre o significado das palavras de Paulo em Romanos 1: 17: “visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá pela fé”. Como muitos cristãos dos nossos dias, Lutero se debatia noite adentro com a questão fundamental: de que forma o evangelho de Cristo podia ser realmente chamado de Boas novas se Deus é um juiz justo que retribui aos bons e pune os perversos? Será que Jesus veio revelar essa terrível mensagem?

Porém, como observa Jaroslav Pelikan: “Lutero repentinamente chegou à percepção de que a “justiça de Deus” da qual Paulo falava nessa passagem não era a justiça pela qual Deus era justo em si mesmo (que seria uma forma passiva de justiça), mas a justiça pela qual, por causa de Jesus Cristo, Deus tornou justos pecadores (isto é, justiça ativa) através do perdão dos pecados na justificação. Quando descobriu isso, Lutero afirmou que os próprios portões do Paraíso haviam-se aberto para ele.

Que verdade atordoante!

“Justificação pela Graça mediante a fé” é a frase erudita dos teólogos para o que Chesterton chamou certa vez de “amor selvagem de Deus”. Ele não é instável nem caprichoso; não conhece épocas de mudança. Deus tem um único posicionamento inflexível com relação a nós: Ele nos Ama. Ele é o único Deus jamais conhecido pelo homem que Ama os pecadores.

Jesus afirma, com efeito, que o Reino do Pai não é uma subdivisão para os justos nem para os que sentem possuir o segredo de Estado da Salvação. O Reino não é um condomínio fechado elegante com regras esnobes a respeito de quem pode viver ali dentro. Não; ele é para um elenco mais numeroso de pessoas, mais rústico e menos exigente, que compreendem que são pecadores porque já experimentaram o efeito nauseante da luta moral.

São esses os pecadores-convidados chamados por Jesus para se aproximarem com Ele ao redor da mesa do banquete. Essa história permanece perturbadora para aqueles que não compreendem que homens e mulheres que são verdadeiramente preenchidos com a Luz são aqueles que fitaram profundamente as trevas da sua existência imperfeita. Talvez tenha sido depois de meditar sobre essa passagem que Morton Kelsey escreveu: “A Igreja não é um museu para santos, mas um hospital para pecadores”.

A Boa Nova significa que podemos parar de mentir a nós mesmos. O doce som da Graça admirável nos salva da necessidade do auto-engano. Ele nos impede de negar que, embora Cristo tenha sido vitorioso, a batalha contra a lascívia, a cobiça e o orgulho ainda ecoa dentro de nós. Na condição de pecador redimido, posso reconhecer com qual freqüência sou insensível, irritável, exasperado e rancoroso com os que me são mais próximos. Quando vou à igreja, posso deixar meu chapéu branco em casa e admitir que falhei. Deus não apenas me Ama como eu sou, mas também me conhece como sou. Por causa disso não preciso aplicar maquiagem espiritual para fazer-me aceitável diante d’Ele. Posso reconhecer a posse de minha miséria, impotência e carência.

Quando sou honesto, admito que sou um amontoado de paradoxos... Viver pela Graça significa reconhecer toda a história da minha vida, o lado bom e o ruim. Ao admitir o meu lado escuro, aprendo quem sou e o que a Graça de Deus significa. Como colocou Thomas Merton: “Um santo não é alguém bom, mas alguém que experimenta a Bondade de Deus.”

Tudo de bom é nosso não por direito, mas meramente pela liberalidade de um Deus Gracioso. Embora haja muito que podemos ter feito por merecer – nosso diploma e nosso salário, nossa casa e nosso jardim e uma noite de sono caprichada – tudo é possível apenas porque nos foi dado tanto a própria vida, os olhos para ver e mãos para tocar, mente para formar idéias e coração para bater com amor. A nós nos foram dados Deus em nossa alma e Cristo na nossa carne. Temos o poder de crer quando outros negam; de ter esperança quando outros desesperam; de amar quando outros ferem. Isso e muito mais é pura e simplesmente de presente; não é recompensa à nossa fidelidade, à nossa disposição generosa, à nossa vida heróica de oração. Até mesmo nossa fidelidade é um presente. “Se nos voltamos para Deus”, disse Agostinho, “até mesmo isso é um presente de Deus.” Minha consciência mais profunda a respeito de mim mesmo é de que sou profundamente Amado por Jesus Cristo e não fiz nada para consegui-lo ou merecê-lo.

Adaptado de Brennan Manning. “O Evangelho Maltrapilho”, ed. Textus.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Uma lágrima corajosa

Nunca esquecerei o incidente que ocorreu no natal de 1951 na Coréia. Billy Graham e eu estávamos visitando feridos em um hospital cirúrgico móvel do exército perto de Heartbreak Ridge, onde violento combate estava em andamento.

Nós estávamos prontos para sair da tenda quando dois enfermeiros do exército carregavam um homem jovem para dentro sobre uma maca ensangüentada. Ele fora ferido nas costas estava deitado de bruços. Billy foi até ele, se inclinou e começou a falar enquanto os médicos o preparavam para a cirurgia. Incapaz de ver o rosto do homem, Billy deitou-se de costas no chão e olhou para cima em seus olhos. “Você gostaria que eu orasse com você?”, perguntou Billy. “Sim, por favor”, ele respondeu . Billy orou, pedindo a Deus para fortificar e curar o homem.

“Obrigado e feliz natal, senhor Graham”, disse o jovem homem quando Billy terminou.
Houve um silêncio momentâneo. Todos nós estávamos tremendamente comovidos.
Então, uma lágrima desceu pelo rosto do soldado e caiu sobre a bochecha de Billy.
Lá fora, Billy passou seus dedos na parte umedecida de seu rosto e disse: Essa lágrima é o melhor presente de natal que eu jamais ganhei.”


Grady Wilson in Crescendo a fé com Billy Graham. Ed. SBN

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Fique a bordo

“Diz Jesus: É na vossa perseverança que ganhareis a vossa alma” (Lc 21:19).

Muitas vezes, não entendemos o propósito de Deus nas nossas vidas, não entendemos as circunstâncias ou o que Ele nos diz e pede. Voltemo-nos aos Evangelhos e veremos que, em todo tempo, Jesus falava das coisas espirituais e os seus interlocutores entendiam e respondiam sobre as naturais, são inúmeros os exemplos bíblicos. Foi assim até a vinda do Espírito Santo, o Espírito da Verdade. Só estando atentos à Palavra de Deus, ao Espírito Santo e ao Seu mover Santo é que podemos ouvir a Sua voz para obedecê-lA.
O Senhor Se manifesta, com prazer, àqueles que O amam e O buscam e vivem em conformidade com a Sua Palavra. Ele garante que esses jamais serão confundidos ou envergonhados.
Caso ilustrativo é o da mulher samaritana na fonte de Jacó. Jesus lhe falava da Água da Vida, falava de Si próprio e da unção do Espírito Santo que estava por vir e ela entendia e respondia sobre a água do poço, do trabalho em buscá-la, do balde que Jesus não tinha...
Tem vezes em que deixamos nossa atenção voltada à circunstância. E nos vemos naquele poço conversando com Jesus, e, a princípio, nos sentimos como aquela mulher. Falamos, contamo-Lhe coisas, fazemos perguntas e Ele responde coisas que aparentemente não têm nada a ver com a conversa. Sabemos que a resposta é d’Ele, traz paz, regozijo, fala de coisas que precisamos ouvir, nos fazem bem, mas em relação ao perguntado... não entendemos muito! Na verdade, nós costumamos nos deter na superficialidade das questões. Muitas vezes, nossos ouvidos se confundem, porque desviamos nossa atenção da Voz e da Palavra do Senhor e nos atentamos para vozes de nossa alma, de nossos problemas ou mesmo do mundo. E, como conseqüência, ficamos sem O entender e ao Seu propósito para nós. Então, Ele, amorosamente, nos fala indo ao centro da questão.
Enquanto buscamos a revelação, através do Espírito Santo, no tempo de Deus, temos que falar como Pedro após ensinamentos de Jesus em que eles não entenderam nada e pelo que muitos se afastaram: “Senhor, para onde irei? Só Tu tens as Palavras de Vida Eterna, e eu tenho crido e conhecido que Tu és o Santo de Deus”, (Jo 6:68).
Reconheçamos que somos dependentes de Jesus: “Senhor, não posso me afastar de Ti, não posso viver sem Ti e sem a Tua revelação, sem o Teu olhar doce e carinhoso que me conduz a pastos verdejantes, sem o perfume de Tua Presença.”
Quando parece que nada dá certo, quando não enxergamos à frente, quando não entendemos os porquês, lembremos da experiência vivida por Paulo no mar Adriático. Uma tempestade violenta se levantou, a embarcação ia se despedaçando e o perigo de serem lançados contra as rochas fez com que os marinheiros se desesperassem. Aos olhos humanos e pelos seus próprios conhecimentos lhes parecia mais perigoso ficar no navio, e alguns se preparavam para fazer o que era mais lógico, fugir num bote. Entretanto, veio a voz do Senhor através de Paulo: “Se não permanecerem à bordo, vós não podereis salvar-vos”. E os que permaneceram na Palavra que o Senhor dissera, sobreviveram.
Num primeiro momento, pode e deve ter parecido um absurdo aos olhos e aos conhecimentos humanos, o que dissera o Senhor...
Mas fiquemos à bordo, permaneçamos na Sua Palavra, e a Vitória é certa, para a Glória do Nome d'Aquele que Vive e Reina para sempre!!!! JESUS CRISTO.


Denise Gaspar

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Parar de perambular e, então, confiar

Achei fascinante um dos livros de Henri Nouwen, O secreto som do amor. Nele Nouwen emprega os termos confiar e confiança várias vezes. Alguns exemplos:

A cada momento precisamos decidir confiar na voz que nos diz: “Eu te amo. Eu te teci no ventre de tua mãe”, (Sl139:13). Pare de perambular por aí. Pelo contrário, volte para casa e confie que Deus lhe trará o que você precisa. Pois, por tudo que você consegue se lembrar, você tem sido alguém que se preocupa em agradar os outros, dependendo deles para ter sua identidade. Mas agora você deve abrir mão de todos os apoios que produz para si mesmo e confiar que Deus está com você e lhe dará o que você mais precisa.

O que quero dizer sobre a necessidade de se confiar em Deus?
Em algum lugar ao longo do caminho, na vida de um cristão maduro, a fé junta-se com a esperança e transforma-se em confiança. Baseada na experiência que temos da fidelidade invariável de Deus, floresce a confiança de que Ele está conosco para continuar e terminar o que começou.

Brennan Manning in Confiança cega.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

A mensagem de meu pai




Naquele dia, eu aprendi que Pai Celestial incrivelmente maravilhoso que eu tenho também.
Enquanto refletia sobre o ministério mundial de meu pai, Billy Graham, cheguei à conclusão de que, aquilo que ele fez por mim naquele dia havia tanto tempo, ele tinha feito por milhões de outras pessoas.


Ele sempre tinha falado a verdade, mas a vestia com tamanha graça e amor que tornou Deus atraente para que pecadores, em mais de 186 nações ao redor do mundo, corressem para o Pai Celestial através, da confissão e do arrependimento. E eles têm ouvido Ele sussurrar palavras de amor, perdão e restauração:

Eu sei tudo a seu respeito há tanto tempo e tenho esperado para que você venha até Mim. Eu amo você. Eu posso consertar tudo. Eu posso pegar a sua vida totalmente destruída e torná-la melhor. Você pode começar novamente. Você pode nascer de novo. Agora. Comigo.


A mensagem que meu pai aplicou em nosso lar na tarde da minha graduação e a mensagem que ele tem pregado dos púlpitos pelo mundo inteiro é a mesma.
Vidas têm sido transformadas, não por causa de meu pai, mas por causa de sua mensagem.
É a mensagem do amor de Deus pelos pecadores.
É o Evangelho de Jesus Cristo.

Anne Graham Lotz in Crescendo a fé com Billy Graham. Ed. SBN

sábado, 5 de dezembro de 2009

Nossa oração

A nossa oração constante nestes dias é que possamos permanecer em uma posição de sermos úteis para Deus e ter uma influência em chamar o mundo de volta a Ele antes que seja tarde demais.
Se você é um incrédulo, um cético ou simplesmente indiferente, eu sei pelo que você está passando. Eu mesmo passei por tudo isso. Se você acha que é apenas naturalmente fraco, deixe-me lhe assegurar que muitas pessoas que um dia eram fracas, hoje são os obreiros mais fortes. A Escritura Sagrada diz que a força vem da fraqueza.

Billy Graham

Amém, Jesus!!!
Denise

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Consciência de Jesus

O Evangelho só cresce em nós,
se a consciência de Jesus
for crescente em nós.

O Evangelho é o Nome

Evangelho é vir e aprender com Aquele que é manso e humilde de coração, achar descanso para a alma Nele; e trocar a canga da angustia pelo peso-leve de Seu fardo de alegrias.

Evangelho é achar o tesouro que nos evangelhos é uma parábola!

Evangelho é a chance de nascer de novo e de ter no coração o reino de Deus!

Evangelho é certeza de perdão; mas que trás consigo o compromisso com o perdão ao próximo; que, no Evangelho, não é um sacrifício, mas algo agradável como um grande privilégio!

Evangelho é ser forte contra a mentira e doce ante qualquer que seja a confissão de verdade!

Evangelho é a alegria de dar a vida pelos amigos; e até pelos inimigos!

Evangelho é, portanto, andar como Ele andou; e isto para total benefício de quem O segue em fé!

Evangelho é assim... igualzinho a Jesus!

E para eu dizer o que é Evangelho, com minhas imensas limitações, teria que escrever tudo o que vejo, sinto, percebo e recebo de Jesus todos os dias; além de tudo o que de Sua Graça vejo nos evangelhos, e enxergo como Evangelho de salvação, na minha vida, e na de todo aquele que crê e busca andar conforme a Sua mente.

Assim, ao invés de buscar decorar os evangelhos, busque entender o seu espírito; pois Jesus disse: “As minhas palavras são espírito e são vida”.

Enquanto o Evangelho não se torna um entendimento em fé, e que nos concede cada vez mais ver, sentir, e decidir conforme Jesus, nenhum benefício do Evangelho chegou até nós.

O Evangelho é Caminho, Verdade e Vida — e Caminho, Verdade e Vida só estão em Jesus. Portanto, o Evangelho é Jesus e Jesus é o Evangelho; e tudo o que não for assim e conforme o espírito de Cristo, pode até ganhar o apelido de “evangelho”, mas não é Evangelho.
Ora, é apenas por crer que os 4 evangelhos só se tornam Evangelho se cridos e praticados como entendimento e consciência; e também é somente por ter o testemunho de toda a História da Igreja quanto ao fato de que sem Bíblias, o povo fica nas trevas; mas também que com Bíblias, porém sem ter a Jesus como a “chave hermenêutica” da leitura, o povo fica “evangélico” — que ouso dizer que nem mesmo a Bíblia ajuda se a pessoa não tiver entendido que Jesus é o Evangelho; e que até da Bíblia muitas coisas deixam de ser Evangelho pelo simples fato de não terem sido encarnadas por Jesus como vida.

O local físico onde posso ler os 4 evangelhos é a Bíblia. Porém se na leitura eu não olhar tudo a partir da certeza de que Jesus é o Evangelho, a Bíblia servirá apenas para dividir e dividir as pessoas em nome de Deus; porém sem Deus em nenhuma das divisões; todas feitas em nome de verdades de fariseus; as quais, para Jesus, ainda quando eram verdadeiras, se tornavam mentira; posto que não eram praticadas pela via do amor que fez Deus se encarnar em Jesus.


Nele, que é o Evangelho.

Caio Fábio

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

O fruto de que Deus Se alimenta


O verdadeiro louvor nasce da Presença de Jesus.

Só pelo Seu Espírito podemos bendizer e engrandecer a Deus.

Nós, que nos rendemos ao Senhorio de Cristo, oferecemos a Deus um banquete.
Louvamos a Deus quando nossas vidas são a expressão de Seu Amor e Graça.
Aí, Deus Se alegra e Se banqueteia!



"Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é fruto de lábios que confessam o Seu Nome". Hb13:15.
Denise Gaspar

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Culpa e culpa

Como tudo o mais em nosso mundo caótico, a culpa está sujeita a ser mal empregada.
Em vez de servir de estímulo para que lidemos com o problema, ela se torna problema.
Os terapeutas, não raro, rabalham compessoas que têm obsessão nociva da culpa, confundindo falsa culpa com culpa verdadeira.
A falsa culpa ocorre quando uma pessoa se pune por não corresponder aos padrões de outra (s) pessoa (s) - podem ser os pais, pode ser a igreja ou a sociedade.
A verdadeira culpa ocorre quando uma pessoa reconhece não corresponder aos padrões de Deus.

Phillip Yancey. Rumores de outro mundo.


"Desprezas a riqueza da bondade, e tolerância,
e longanimidade de Deus,
ignorando que a Bondade de Deus é que
te conduz ao arrependimento?" Rm2:4

domingo, 29 de novembro de 2009

Pensamentos de Jesus a seu respeito:

Eu sei que pensamentos tenho a seu respeito, diz o Senhor;

pensamentos de paz e não de mal, para lhe dar o fim que você deseja.

Então, Me invocará, passará a orar a Mim, e Eu lhe ouvirei.
Buscar-Me-á e Me achará quando Me buscar de todo o seu coração.
Serei achado por você, diz o Senhor, e farei mudar a sua sorte.

Jr 29: 11 a 14a.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Jejum agradável a Jesus

Clama a plenos pulmões, não te detenhas, ergue a voz como a trombeta e anuncia ao Meu povo a sua transgressão e à casa de Jacó, os seus pecados.
Mesmo neste estado, ainda Me procuram dia a dia, têm prazer em saber os Meus caminhos; como povo que pratica a justiça e não deixa o direito do seu Deus, perguntam-Me pelos direitos da justiça, têm prazer em se chegar a Deus, dizendo:
Por que jejuamos nós, e Tu não atentas para isso? Por que afligimos a nossa alma, e Tu não o levas em conta?

Eis que, no dia em jejuais, cuidais dos vossos próprios interesses e exigis que se faça todo o vosso trabalho. Eis que jejuais para contendas e rixas e para ferires com punho iníquo; jejuando assim como hoje, não se fará ouvir voz no alto.
Seria este o jejum que escolhi, que o homem um dia aflija a sua alma, incline a sua cabeça como o junco e estenda debaixo de si pano de saco e cinza? Chamarias tu a isto jejum e dia aceitável ao Senhor?

Porventura, não é este o jejum que escolhi: que soltes as ligaduras da impiedade, desfaças as ataduras da servidão, deixes livres os oprimidos e despedaces todo jugo?
Porventura, não é que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres desabrigados e, se vires o nu, o cubras, e não te escondas do teu semelhante?

Então,
romperá a tua luz como a alva, a tua cura brotará sem detença, a tua justiça irá adiante de ti, e a glória do Senhor será a tua retaguarda; então, clamarás, e o Senhor te responderá; gritarás por socorro, e Ele dirá: Eis-Me aqui. Se tirares do meio de ti o jugo, o dedo que ameaça, o falar injurioso; se abrires a tua alma ao faminto e fartares a alma aflita, então, a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio dia.

O Senhor te guiará continuamente, fartará a tua alma até em lugares áridos e fortificará os teus ossos; serás como um jardim regado e como manancial cujas águas jamais faltam. Os teus filhos edificarão as antigas ruínas; levantarás os fundamentos de muitas gerações e serás chamado reparador de brechas e restaurador de veredas para que o país se torne habitável.

Isaías 58: 1 a 12.
Jejum agradável a Jesus não é a abstinência de alimentos.
Jejum agradável a Jesus é que vivamos em AMOR

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Pastor: líder e terapeuta

Tenho observado nestes últimos anos duas grandes mudanças culturais que atingiram em cheio o coração da vocação e do ministério pastoral. Estas mudanças são de natureza semântica e trazem desdobramentos, nem sempre percebidos, que afetam grandemente os pastores e, por conseqüência a igreja. São duas palavras que foram recentemente incorporadas na descrição da vocação pastoral: líder e terapeuta.
Fala-se cada vez menos em formação pastoral e mais em formação de líderes. Curiosamente, “líder” não é uma palavra que aparece na Bíblia para descrever aquele que serve a Deus em Sua igreja. Também na aparece na longa história de vinte séculos de vocação pastoral... trata-se de uma expressão relativamente nova...
A expressão “pastor” ou “sacerdote” é teológica e biblicamente mais bem definida. Embora suas imagens sejam emprestadas da vida rural ou dos ritos pagãos, ajustam-se ao propósito bíblico do chamado divino. A expressão “líder”, porém, tem sua definição claramente determinada pelo mercado e pelo contexto secular...
Os líderes estão mais ocupados e preocupados com estruturas eclesiásticas, crescimento estatístico, ferramentas tecnológicas, funcionalidade. São realidades que não podemos negar, mas que não se constituem na vocação. Como pai e marido, tenho responsabilidades, contas para pagar, consertos domésticos para fazer, poupança para comprar uma casa própria, mas não é isto que define minha vocação de pai, um lar, uma família. O que define um lar é a comunhão e a amizade, o crescimento e o amadurecimento pessoal, espiritual. Moral e afetivo, a hospitalidade, o perdão, a Graça de Deus. É isto que o apóstolo Paulo quer dizer quando afirma em sua carta aos Gálatas: “...meus filhos, por quem, de novo sofro as dores do parto, até ser Cristo formado em vós”. Para ele, o que mais importava não era a funcionalidade de seu ministério, o sucesso de sua carreira, a eficiência de seu apostolado, mas Cristo, a imagem de Cristo sendo refletida na vida de seus filhos e filhas na fé.
Nossas igrejas hoje refletem mais as estruturas eficientes do mercado e menos a glória da imagem de Deus em Cristo. No entanto, as ovelhas de Jesus clamam cada vez mais por pastores, pastores com tempo e compaixão para ouvir o clamor de suas almas cansadas, aflitas, confusas em busca de orientação, maturidade, transformação.
A outra mudança na vocação pastoral é a introdução da figura do terapeuta, que ganhou popularidade na segunda metade do séc. XX, depois que Freud a introduziu no final do séc. XIX... O que precisa ficar claro é que pastor e psicólogo são realidades completamente diferentes.
Quando alguém vai até o pastor, não está procurando um psicólogo, mas um pastor. É grande a frustração quando, em vez de conduzir a ovelhas de Cristo no caminho da comunhão e reconciliação, o pastor envereda por conversas, perguntas e preocupações que nenhuma relação têm com a oração, com Deus e com a vida outorgada por ele.

Ricardo Barbosa de Souza

terça-feira, 17 de novembro de 2009

O pastor contemplativo

A oração é a ação mais humana em que podemos nos envolver. Temos o comportamento em comum com os animais. O pensamento em comum com os anjos. A oração, atenção e reação do ser humano perante Deus, é humana.
Todas as pessoas, crentes e descrentes, que estudaram muito e cuidadosamente a singularidade da iniciativa humana concordam nesse ponto: a oração é a nossa atividade mais fundamental. A vida de oração, sua prática, está no centro da atividade humana. Observada no contexto das civilizações mundiais e estendida pelos séculos, o que se destaca é o lugar estranho que nós pastores modernos ocupamos no panorama da oração. Para nós, ela é um produto de consumo. É um item na lista da piedade, mais ou menos externo a nós, e em grande parte trivializado.
Isso realmente é estranho. Sacerdotes, gurus, profetas, curandeiros e xamãs de todos os grupos religiosos que conhecemos, se descrevem basicamente como pessoas que oram. Seu negócio é com Deus, o espírito e a alma. Responsavelmente ligados a tudo que é natural, sua meta é o sobrenatural.
É raro encontrar pastores modernos que sejam realmente contemplativos. Que abracem as disciplinas que nutrem um acesso contínuo e pronto à alma e a Deus, que se vejam como pessoas de oração dentro de uma comunidade de oração. Como foi que nos desconectamos de nossos ancestrais que tanto oravam?
A tarefa à qual me dediquei, e na qual encontrei ajuda em Jonas, é recuperar a consciência da realidade abrangente e integradora da oração – especialmente para pastores. Porque os pastores, cuja tarefa principal é ensinar pessoas a orar e orar por elas, estão tratando a oração como um ato cerimonial. Se quisermos que a santidade vocacional seja algo além do desejo piedoso, nós os pastores devemos mergulhar nas profundezas da oração...
Ainda não somos uma multidão, mas as minorias têm a fama de produzirem transformações...
Estamos procurando uma saída, ou um retorno, uma maneira de viver no que estou aprendendo a chamar de vida de santidade vocacional. A contemplação é o caminho. Pegar esse caminho – colocando um pé diante do outro com certeza e perseverança – é uma questão de grande urgência, pois o número de almas danificadas entre os que trabalham com as almas dos outros é enorme. Ainda não vi as estatísticas dos naufrágios dos que falam e agem em nome de Jesus nesse mundo de tempestades de dor e pecado (como as estatísticas anuais que temos da carnificina em nossas estradas), mas os números, se os tivéssemos, certamente nos chocariam e alertariam. No momento em que alguém assume o trabalho que lida com nossos semelhantes no centro e no fundo do ser, onde Deus , pecado e santidade são questões principais, ficamos sujeitos a inúmeros perigos, interferências, fingimentos e erros que de outra forma não nos ameaçariam. O suposto “trabalho espiritual” nos expõe a pecados espirituais. Tentações da carne, por mais difícil que seja resistir a elas, pelo menos são fáceis de detectar. As tentações do espírito geralmente aparecem disfarçadas de convites à virtude.
Qualquer cristão corre risco em qualquer uma dessas tentações. Porém, aqueles que trabalham abertamente como cristãos – pastores, professores, missionários, capelães, reformadores – vivem num ambiente muito perigoso, porque A própria natureza do trabalho é uma tentação constante ao pecado. O pecado é, para usar uma palavra antiga, o orgulho. Geralmente é quase impossível identificá-lo como orgulho, especialmente nas primeiras fases. Parece e dá a sensação de compromisso enérgico, zelo sacrificial, devoção altruísta.
Esse orgulho agravado pela vocação geralmente começa na fronteira entre fé pessoal e ministério público. Em nossa fé pessoal, acreditamos que Deus nos criou, salvou e abençoou. Em nossa vocação ministerial, embarcamos numa carreira de criar, salvar e abençoar no lugar de Deus. Tornamo-nos cristãos porque nos convencemos de que precisávamos de um Salvador. Entretanto, na hora em que embarcamos na vida ministerial, começamos a agir pelo Salvador.

Algo quase sempre dá errado. Em nosso zelo de proclamar o Salvador e cumprir seus mandamentos, esquecemos de nossa necessidade básica e diária do Salvador. A princípio, é quase invisível essa diferença entre nossa necessidade do Salvador e nosso trabalho pelo Salvador. Sentimo-nos tão bem, tão agradecidos, tão salvos. Essas pessoas ao nosso redor se encontram tão necessitadas! Lançamo-nos diretamente à luta. No caminho, a maioria de nós acaba identificando nosso trabalho com o de Cristo de tal maneira que o próprio Cristo é deixado de lado, e nosso trabalho recebe toda a atenção. Porque a obra é tão atraente, tão envolvente – tão correta -, trabalhamos com o que parece ser energia divina. Um belo dia, nos encontramos (ou os outros nos encontram) acabados de tanto trabalhar. O trabalho pode ser maravilhoso, mas à medida que trabalhamos, acabamos nos tornando bem menos que maravilhosos, ficamos irritados, exaustos, implicantes e condescendentes.
A alternativa para agir como deuses que não precisam de Deus é nos tornarmos pastores contemplativos... A contemplação compreende as enormes realidades de adoração e oração sem as quais nos tornamos pastores obcecados pelo desempenho profissional e pelos programas...
A vida contemplativa cria e libera grande quantidade de energia para o mundo – a energia vivificante da Graça de Deus, e não a agitação irritante de nosso orgulho.


Eugene Peterson. A vocação espiritual do pastor. Ed. Textus.


PENSE CARINHOSAMENTE NISSO EM ORAÇÃO!!!

Denise Gaspar

Como O conhecemos????


“(A Deus) aprouve revelar Seu Filho em mim”, Gl 1:16.

Ainda que pudesse, eu não trocaria de lugar com os discípulos, nem com aqueles que estavam no Monte da Transfiguração. E Cristo com quem conviveram estava limitado pelo tempo e espaço. Ele estava na Galiléia? Portanto, não poderia ser encontrado em Jerusalém. Estava em Jerusalém? Logo os homens O procuravam em vão na Galiléia.

Hoje, Cristo não se limita pelo tempo nem pelo espaço, pois vive segundo o Poder de uma Vida Eterna, e aprove ao Pai revelá-Lo em meu coração.

Ele esteve com eles por vezes; porém, está comigo sempre.

Eles O conheceram segundo a carne, viram-no, tocaram-no, conviveram com Ele no mais íntimo contato.

“E, se antes conhecemos Cristo segundo a carne, já agora não O conhecemos deste modo”, (2Co5:16) e, não obstante, eu O conheço em verdade, pois O conheço segundo aprouve a Deus que Ele fosse conhecido.

Deus não me concedeu o espírito de sabedoria e revelação no conhecimento de Cristo?

“Não foi carne e sangue quem to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus,” (Mt16:17)

O fundamento da Igreja não é apenas Cristo, mas também o conhecimento de Cristo.

A tragédia hoje é que muitos de nós nas igrejas – na verdade, muitas assim chamadas igrejas --, carecem deste fundamento. Não O conhecemos. Para nós, Ele é um Cristo teórico ou doutrinário, não um Cristo revelado.

Entretanto, a teoria não prevalecerá contra o inferno, que é o que Jesus declara Sua igreja fará. Será que nos esquecemos da razão pela qual fomos chamados?

Visitando lares no ocidente, eu via por vezes, um belo prato de porcelana que não se destinava a ser usado à mesa, mas, a ser pendurado na parede como um objeto valioso de decoração. Parece-me que muitos pensam na Igreja desta forma: como algo a ser admirado pela perfeição de sua forma.

Pelo contrário, a Igreja de Deus serve para uso e não para decoração!

Uma aparência de vida pode parecer suficiente quando as condições são favoráveis, mas quando as portas do inferno se levantam contra nós, sabemos muito bem que o que cada um de nós necessita, acima de tudo, é de uma visão dada por Deus de Seu Filho.

É o conhecimento pessoal que tem valor nos momentos de provação.

W. Nee. Uma mesa no deserto: ouse encontrar-se com Deus todos os dias, ed. Dos Clássicos.

domingo, 15 de novembro de 2009

O barquinho

Aliança

“Em contraste com nossa civilização, os hebreus vivem num mundo de aliança em vez de contratos. A idéia de contrato era-lhes desconhecida.
O Deus de Israel ‘se importa pouco com contratos e relações financeiras, bem como despreza a obediência e servilismo de um escravo.

A esfera que Ele escolheu para tratar com o homem é a Aliança’.

O relacionamento que mantém com a outra parte é de benevolência e afeição... A vida de Deus interage com a das pessoas.

Viver em aliança significa participar do companheirismo entre Deus e Seu povo.

A religião bíblica não corresponde ao que o homem faz com seu tempo de solidão, mas sim ao que ele faz em face da preocupação que Deus tem por todos os homens”.


Abraham J. Heschel. The Prophets.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

A Palavra como meio

Algumas pessoas podem perguntar: Por que a luz de Deus foi oferecida em forma de linguagem? Como é concebível que o divino esteja contido em vasos tão frágeis como consoantes e vogais?

Essa pergunta revela o pecado de nossa era: tratar de forma superficial o meio que transporta as ondas de luz do espírito.

O que mais é capaz de unir os homens através das distâncias do tempo e do espaço?

De todas as coisas terrestres, as palavras são o que nunca morrem.

Há tão pouca matéria nelas, porém tanto significado ...

Deus tomou palavras hebraicas e soprou nelas Seu Poder, e elas se tornaram um vínculo vivo, carregado com o Espírito Divino.

A partir desse dia, as palavras se tornaram ligações entre o céu e a terra.

Que outro meio poderia ser empregado para conduzir o divino? Figuras esmaltadas na Lua? Estátuas esculpidas nas montanhas?

Abraham Heschel. God in seach of man. Citado por Eugene Peterson, in Ânimo.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Ele dormiu

“Naquele dia, sendo já tarde, disse-lhes Jesus: Passemos para a outra margem. E eles, despedindo a multidão, O levaram assim como estava no barco; e outros barcos o seguiam. Ora levantou-se grande temporal de vento, e as ondas se arremessavam contra o barco, de modo que o mesmo já estava a encher-se de água. E Jesus estava na popa, dormindo sobre o travesseiro; eles O despertaram e Lhe disseram: Mestre, não te importas que pereçamos? E, Ele, despertando, repreendeu o vento e disse ao mar: Acalma-te, emudece! O vento se aquietou, e fez-se grande bonança. Então lhes disse: Por que sois assim tímidos? Como é que não tendes fé? E eles, possuídos de grande temor, diziam uns aos outros: Quem é Este que até o vento e o mar Lhe obedecem?” Mt 8: 23 a 27.
...

Jesus estava no barco. Eles não tinham a menor dúvida da Presença de Jesus e, nem tão pouco, de Seu Poder. Eles já O vinham acompanhando e observando. Ouvi meu pastor algumas vezes dizendo que se Jesus estava dormindo eles deveriam puxar o travesseiro e dormir também. Isso é confiança. Isso é certeza de Seu Poder.
Esse entendimento traz a resposta para a pergunta: “Como pôde haver uma tempestade estando Jesus no barco?”. “Como pode haver uma tempestade quando estamos fazendo aquilo que o Senhor nos mandou fazer?” Foi Jesus que mandou que entrassem no barco e passassem para o outro lado.
A Presença de Jesus não nos garante ausência de problemas, tempestades e dores. A presença de Jesus nos garante que sairemos ilesos deles. Se confiamos n’Ele, se sabemos que estamos enfrentando uma circunstância difícil fazendo ou estando onde Ele nos quer, então só nos resta uma saída: descansar.
Se o Mestre dorme profundamente, não pensemos como os aprendizes que iam com Ele no barco: que Ele pouco Se incomoda que venhamos a perecer. Se o Mestre dorme, durmamos.
Bom é trazermos à lembrança o que nos dá esperança:

“Aquietai-vos e sabei que Eu Sou Deus,” (Sl 46:10).
“Porque assim diz o Senhor Deus, o Santo de Israel: Em vos converterdes e em sossegardes, está a vossa salvação; na tranqüilidade e na confiança, a vossa força”, (Is 30:15).

Denise Gaspar 19-01-2007

domingo, 8 de novembro de 2009

Bem-aventurados os insáciaveis!!!


Mateus 5:6; 6:25-34

O conceito humano de SANTIDADE relacionado ao mundo material, faz com que se admire uma pessoa e sua espiritualidade tanto mais quanto essa tal pessoa possa viver em simplicidade, com muito pouco, ou quase nada; e, assim, nesse estado, viva contente.

Desse modo, quanto menos uma pessoa precise para viver, mais revela sua beleza e sua perfeição de consciência; e mais será admirada pelos homens. Assim, quanto MENOS prisão e desejo pelo que é material, mais liberdade e contentamento.

Mas esse mesmo princípio—o de desejar pouco, ou quase nada—não se aplica em relação a Deus. No que respeita a Deus a SANTIDADE é a sede, é a fome, é a necessidade, é busca, é o desejo de ter mais, de ser mais em Deus e para Deus...e que é fruto de se saber como um “MENOS”, como o menor, como o mais carente.

“Dos pecadores eu sou o principal”—dizia Paulo.

Portanto, quanto mais imperfeito for o homem para si mesmo, e quanto mais carente de Deus, tanto mais perfeito será o seu imperfeito caminhar.

Precisar de Deus não é vergonha. Alias, nada eleva tanto um ser humano quanto sua pobreza espiritual, sua fome, sua necessidade.

Nada há mais horrível do que se ver alguém que passa pela vida sem sentir falta de Deus; sem achar que precisa Dele.

Afinal de contas, o que é o homem?

Jesus disse em Mateus capítulo seis que o homem não é um show cósmico de ornamentos. Lírios são externamente mais belos!

A vida do homem não consiste nos bens que possui, e nem sua beleza humana se manifesta como afirmação de pobreza como virtude.

O que torna um homem grande é sua pequenez; e, sobretudo, sua consciente carência de Deus!

Assim, paradoxalmente—como sempre—, o grande poder de um homem vem de sua total consciência de fraqueza.

Sim, o poder de um homem vem de sua total admissão de incapacidade quanto a realizar qualquer coisa. Sim, o poder do homem vem dele dizer e crer que sem Deus nada se pode fazer.

Quando sei que não posso Nada, então, nada podendo, Deus pode por mim.

Desse modo, a virtude humana diante de Deus é o inverso de sua virtude diante dos homens; pois se entre os homens o santo é que não precisa de quase nada, e vive contente; todavia, diante de Deus, o homem que caminha em perfeição é justamente o que carece, o que quer mais, o que não se contenta...e tem sede.

Isto porque mesmo que alguém aprenda a se contentar materialmente com Nada, ou quase isso; no entanto, em Deus, e no espírito, ele só será coerente com seu próprio caminho de simplificação material, se, todavia, viver como alguém que pede, busca, bate, e confessa total carência.

Isto porque aquilo que é elevado diante dos homens, disse Jesus, é abominação diante de Deus; inclusive o show de simplicidade e virtuosismo material—pela simplificação dos desejos materiais—, que de nada vale se o coração não viver sempre com fome, e almejando comer o Pão que está na mesa de Deus.

Caio Fábio

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Nossa necessidade do Poder de Deus


Para vivermos da forma que Deus quer... Para nos tornarmos mais parecidos com Cristo... Para seguirmos nossa jornada sabiamente... Precisamos tanto do perdão de Deus quanto de Sua bondade. Precisamos da obra de Jesus por nós e precisamos da obra do Espírito Santo em nós. À grande Graça do perdão Deus acrescenta a grande Graça do Espírito Santo.
As pessoas têm muitas idéias diferentes sobre o Espírito Santo – algumas baseadas na Bíblia, algumas não. Alguns comparam o Espírito Santo a uma força espiritual impessoal, um pouco como a eletricidade ou a gravidade. Outros pensam no Espírito em termos de emoção ou sentimento; quando acham que sentem a presença de Deus dentro delas, classificam o sentimento como “o Espírito Santo”. E há os que pensam apenas na Graça que o Espírito pode conceder a eles. Esses, porém, não entenderam o fundamental.
A Bíblia nos diz que há três importantes verdades sobre o Espírito Santo. Primeira, Ele é uma pessoa. Ele tem todos os atributos ou características de uma pessoa. Ele fala conosco, Ele nos ordena, Ele intercede por nós, Ele nos ouve, Ele nos guia, e assim por diante. Também podemos mentir para Ele ou ofendê-Lo; podemos até mesmo blasfemar contra Ele ou magoá-Lo. Nada disso seria possível se Ele fosse apenas uma força impessoal – mas isso é possível, porque Ele é uma pessoa. “O próprio Espírito testemunha ao nosso espírito que somos filhos de Deus”, (Rm8:16).
Segundo, Ele é uma força. O Espírito Santo é um canal ou instrumento invisível de Poder de Deus no mundo, aquele por intermédio de quem Deus opera para realizar Seu desejo. Antes do mundo ser criado, “o Espírito de Deus Se movia sobre a face das águas”, (Gn1:2). Jó declarou: “o Espírito de Deus me fez”, (Jó33:4). Lemos sobre Sansão que “o Espírito do SENHOR apossou-Se dele” e ele conseguiu se libertar de seus captores, (Jz15:14). Quando Deus escolheu Beseleel para supervisionar a construção do Templo ou Tabernáculo onde as pessoas iriam cultuar, ele disse: “E o enchi do Espírito de Deus, dando-lhe destreza, habilidade e plena capacidade artística para (...) executar todo tipo de obra artesanal”, (Ex31:3).

Terceiro, Ele é Deus. Assim como Deus é plenamente divino, também o Espírito Santo é plenamente divino. A Bíblia também diz que é eterno – assim como Deus é eterno. A Bíblia também diz que Ele está presente em toda parte e que é onisciente e todo-poderoso – mais uma vez, atributos exclusivos de Deus. (Satanás, por acaso, não é assim; Ele é poderoso, por exemplo, mas não todo-poderoso.)
Ademais, a Bíblia declara explicitamente que o Espírito Santo é Deus: “O Senhor é o Espírito”, (2Co3:17). Em certo momento, a Bíblia O chama de “o Espírito de Cristo” ou “o Espírito de Deus” – novamente indicando Sua natureza divina. O Espírito Santo é o próprio Deus. Assim como Deus é uma Pessoa, também o Espírito Santo; assim como Deus é todo-poderoso, também o Espírito Santo. O que é verdade para Deus é verdade para o Espírito Santo, porque Ele é Deus.

No final de uma de suas cartas, Paulo escreveu: “A Graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vocês”, (2Co13:14). Todos três – Pai, Filho, Espírito Santo – são distintos, mas também são unidos como um. Nós não adoramos três deuses (coisa de que os cristãos algumas vezes foram acusados); nós adoramos um Deus, que Se revela a nós em três pessoas. Alguns usam o sol para ilustrar a Trindade: o sol é um objeto no espaço, mas ele produz luz e calor – e ainda assim ele é um. A água pode ser um sólido, um líquido ou um gás, mas continua a ser água.
O filho pequeno de um amigo meu estava perguntando ao pai como Deus pai podia ser Deus e Jesus, o Filho, também podia ser Deus. Isso não faria de Jesus Seu próprio pai? – perguntou ele (crianças têm o hábito de fazer difíceis perguntas teológicas!). eles estavam no carro da família, e com uma inspiração súbita meu amigo respondeu algo assim: “Filho, sob o capô do carro há uma única bateria, mas eu posso usá-la para acender os faróis, tocar a buzina ou ligar o carro. Como isso acontece é um mistério para mim – mas acontece!”
Essas imagens podem nos ajudar a compreender a verdade da Trindade, mas nenhuma delas a explica completamente. No fim é um mistério que nunca iremos compreender deste lado da vida. Sempre me lembro das palavras de Paulo: “Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro, como se em espelho; mas então veremos face a face. Agora conheço em parte; então conhecerei plenamente”, (1Co13:12). Mas isso não elimina a verdade. Nós cultuamos Deus como Pai, Filho e Espírito Santo, pois isso é o que Ele É: a Santíssima Trindade.

É educativo destacar alguns dos termos usados por Jesus para descrever a obra do Espírito Santo. O Espírito, disse ele, nos convencerá de nossos pecados: “Quando Ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo”, (Jo16:8). Antes mesmo que possamos nos entregar a Cristo, o Espírito Santo precisa primeiramente nos convencer de nossos pecados e abrir nossos olhos para a verdade do Evangelho.
Ele também será nosso professor e guia: “Quando o Espírito da verdade vier, Ele os guiará a toda a verdade”, (Jo18:13). É por isso que a Bíblia é tão importante, porque o mesmo Espírito que guiou sua redação agora quer que a compreendamos – e sem Ele não podemos compreender plenamente seu significado. Ele também nos guia diariamente enquanto buscamos o desejo de Deus para nossa vida.
Além do mais, disse Jesus, o Espírito nos ajudará a contar aos outros sobre Cristo: “Mas receberão Poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão Minhas testemunhas (...) até os confins da terra”, (At1:8) o Espírito está à frente de nós quando O invocamos – preparando o caminho, dando-nos as palavras e nos incutindo coragem.

Billy Graham, A jornada, ed. Thomas Nelson Brasil.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Empenhe-se em alcançá-la!

Busque a Paz e empenhe-se em alcançá-la.
Esse é o grande bem.
A grande vitória não é ter razão.
A grande vitória é pacificar.
Jesus não disse: bem aventurados os que provam as suas razões, porque serão chamados filhos de Deus,

Jesus disse: “Bem aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus.
Alguém tem que ceder quando ninguém cede.
O ideal é que todo mundo ceda, mas se ninguém cede,
Ceda!

Caio Fábio em pregação

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

O chamado do discípulo

Para Jesus o fruto é amor. O mandamento de Deus é Amor por Amor. Ele diz permaneçam neste Amor e vocês serão Meus discípulos.
Têm pessoas que pensam poder obedecer ao mandamento por medo. Aquele que teme não é aperfeiçoado no Amor. Por isso, as pessoas que dizem amar a Deus, mas O obedecem por medo, não O amam. A maioria não obedece ao mandamento do Amor porque tem apenas medo de Deus, por isso não tem fruto. Porque o medo não produz como fruto o amor. O fruto do medo não é outro, senão o seu próprio: o medo. O fruto do medo é o legalismo, é o pavor de Deus, é a barganha com Deus.
Só o amor produz esse fruto desassombrado. Só o amor produz o amor. É por amor.
O primeiro fruto do discípulo é amar a Deus somente pelo que Ele É, e não pelo que Ele me dá ou pela circunstância que estou vivendo.
É seguir Jesus por nada. Amar a Deus por nada. Ser de Deus por nada.
Quem quer isto?
Eu me torno discípulo quando aprendo a amá-Lo por nada, em todas as situações. Eu O amo quando tenho, quando não tenho. Eu O amo quando ganho, quando perco. Eu O amo quando meu filho nasce, quando morre... Eu me torno discípulo por amá-Lo sem perguntas, sem questões. Amá-Lo por amor.
Aí você começa a ser discípulo.
O segundo fruto do discípulo é o amor ao não discípulo. Amar ao seu igual, amar ao que lhe ama é fácil, qualquer um o faz. A Graça diz que você tem que amar não por troca ou por compatibilidade. É de Graça.
Você se torna discípulo quando aprende a amar o não discípulo, ao diferente com o mesmo entranhamento de misericórdia e graça com o qual você ama ao que é concorde a você.
O fruto do discípulo é viver como discípulo. Só vivendo como discípulo é gera o discípulo. Você não é discípulo porque um dia foi feito discípulo. Você é discípulo porque vai sendo discípulo crescendo em obediência ao dogma do Amor. Dogma que não é romântico, mas que se manifesta na horizontalidade dos encontros de todos os dias. Sabendo que essa não será uma escolha nossa, mas que nós fomos cativados por um desígnio divino que Se tornou irresistível em nós embora tudo em nós lute contra isso todos os dias.
Por isso, o único modo de me manter como discípulo no Caminho é andando conforme o único dogma do Evangelho que é o amor que se manifesta uns pelos outros e tem como paradigma e consistência de Amor o Pai que tem intimidade com o Filho e a certeza do Amor que entrega o Filho que não Se torna um Salvador traumatizado, pelo contrário, Ele mesmo repete o Pai Se dando de Graça pela vida humana.
Esse é o padrão que a gente deve ter, embora nossa natureza não goste. Caso contrário, não somos discípulos.
O que é feito com amor no nome do Deus que é Amor permanece e dá muito fruto.

Caio Fábio na pregação O chamado do discípulo.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Por que perdoar?


O escândalo do perdão confronta qualquer pessoa que concorde com um cessar-fogo moral apenas porque alguém diz: “Sinto muito”. Quando me sinto ofendido, posso imaginar uma centena de motivos contra o perdão. Ele precisa aprender uma lição. Não quero incentivar o comportamento irresponsável. Vou deixá-la em banho-maria por um tempo; vai-lhe fazer bem. Ela precisa aprender que suas atitudes têm conseqüências. Fui ofendido – não preciso dar o primeiro passo. Como posso perdoar se ele nem mesmo está arrependido? Eu controlo meus argumentos até que aconteça alguma coisa que derrube a minha resistência. Quando, finalmente, amoleço a ponto de conceder o perdão, isso parece uma capitulação, um salto da lógica fria para um sentimento piegas.
Por que, afinal, dei um salto desses? Já mencionei um fator que me motiva como cristão: na qualidade de filho do Pai, recebo ordens de perdoar. Mas os cristãos não têm o monopólio do perdão. Por que alguns de nós, cristãos e não cristãos igualmente, escolhemos esta atitude nada natural? Posso identificar em alguns motivos pragmáticos, e quanto mais penso nesses motivos para o perdão, mais reconheço neles lógica que parece fundamental, e não apenas “difícil”.

Primeiro, o perdão é a única alternativa que pode deter o ciclo da culpa e da dor, interrompendo a cadeia da ausência de Graça. No Novo Testamento, a palavra para perdão significa, literalmente, soltar, jogar para longe, libertar-se.
Prontamente admito que o perdão é injusto.

O perdão oferece uma saída. Ele resolve todas as questões da culpa e da justiça, ele permite um relacionamento renovado, que começa outra vez. Desse modo, disse Solzhenitsyn, nós diferimos de todos os animais. Não é a nossa capacidade de pensar, mas a nossa capacidade de nos arrependermos e perdoar que nos torna diferentes. Apenas seres humanos podem realizar esse ato antinatural, que transcende a implacável lei da natureza.
Se não transcendemos a natureza, continuamos amarrados a pessoas que não podemos perdoar, presos em suas garras apertadas. Este princípio se aplica até mesmo quando uma das partes é totalmente inocente e a outra, totalmente culpada, pois a parte inocente vai carregar a ferida até que consiga encontrar um caminho para receber alívio. E o perdão é o único caminho.


O segundo grande poder do perdão é que ele pode aliviar a força opressora da culpa no perpetrador.
A culpa faz sua corrosiva mesmo quando conscientemente é reprimida. O perdão magnânimo dá possibilidade de transformação à parte culpada. Lewis Smede detalha: “Quando você perdoa alguém, você secciona o erro da pessoa que o cometeu. Você separa essa pessoa do ato ruim. Você o recria. Em um momento você a identifica radicalmente como a pessoa que errou contra você. No outro, você muda a identidade dela. Ela é refeita em suas lembranças.
Você não pensa nela agora como a pessoa que o feriu, mas, sim, como a pessoa que precisa de você. Você não a sente agora como a pessoa que se alienou de você, mas, sim, como a pessoa que pertence a você. Antes a considerava como uma pessoa poderosa no mal, mas agora você a vê como fraca em suas necessidades. Você recriou o passado dela refazendo-a numa pessoa cujo erro tornou o seu passado doloroso”.
Smede acrescenta muitas advertências. Perdão não é o mesmo que indulto, ele adverte: você pode perdoar uma pessoa que errou contra você e ainda assim, insistir em um castigo justo para esse erro. Mas, se você consegue obrigar-se a perdoar, você irá liberar o poder de cura tanto em você como na pessoa que o ofendeu.

A justiça tem uma espécie racional e correta de poder. O poder da Graça é diferente: não é temporal – é transformador, sobrenatural.

Sei que o perdão, e apenas o perdão, pode iniciar o degelo na parte culpada.


O perdão – não merecido, não adquirido – pode cortar as cordas e soltar o fardo opressivo da culpa. O Novo Testamento mostra um Jesus ressurreto levando Pedro pela mão através do ritual triplo de perdão. Pedro não precisava andar pela vida culpado, de olhos baixos como quem traiu o Filho de Deus. Definitivamente não. Sobre as costas de tais pecadores transformados Cristo edificou a Sua igreja.
O perdão quebra o ciclo da culpa e afrouxa a força opressora do pecado. Realiza as duas coisas por meio de uma notável ligação, colocando o perdoador do mesmo lado de quem cometeu o erro. Por meio disso, percebemos que não somos tão diferentes do culpado, como gostaríamos de pensar. “Eu também sou diferente do que eu mesma me imagino. Saber disto é perdoar”, disse Simone Weil.


Yancey. “Maravilhosa Graça, ed Vida.

sábado, 3 de outubro de 2009

""""PASTORES""" estão mandando os pais matarem seus filhos por causa de bruxaria...

Uma grande tragédia!


Pastores de igrejas evangélicas na Nigéria estão acusando crianças de serem bruxas, levando ao abuso e a crueldade indescritíveis a crianças inocentes.Elas estão sendo abandonadas pelos pais para morrerem, isso quando não são mortas, espancadas, queimadas, envenenadas, enterradas vivas, amarradas a árvores, entre outras crueldades.

Estima-se que cerca de 5.000 crianças foram abandonadas desde 1998, e que de cada 5 crianças abandonadas, uma acaba morrendo, e as que sobrevivem ficam em estado de choque.

Os pastores fazem parte das igrejas evangélicas "Assembléia do Novo Testamento", "Igreja de Deus das Missões", "Evangelho Monte Sião", "Glória de Deus", "Irmandade da Cruz", "Liberdade do Evangelho", entre muitas outras.

São os pastores que dizem que as crianças estão enfeitiçadas, e eles prometem fazer um exorcismo para curar as bruxas mediante pagamento, que pode custar 3 a 4 meses de trabalho.Com a grande maioria das pessoas não podem pagar, elas abandonam as crianças, ou utilizam outros métodos para tentar "curá-las".

Estou ficando cada vez mais triste com essas notícias.
André Nachtigall Tessmann
_________________________________
Respostas:

Meu irmão: Graça e Paz!

Realmente é uma grande tragédia humana, antes de ser uma tragédia “cristã”. Porém, como o contexto das loucuras é “cristão”, sobretudo envolvendo “pastores”, de fato a tragédia fica infinitamente pior...
O fato é que do Oriente ao Ocidente, do Norte ao Sul, os frutos do “Cristianismo” são um só em natureza e qualidade...
Agora, mais do que nunca, muitos virão do Oriente e do Ocidente, do Norte do Sul, e entrarão no reino, embora os “filhos do reino” venham a ficar de fora!...
Graças a Deus existe gente que não é da “igreja”..., mas que é da bondade e da justiça da Ordem de Melquizedeque, Rei de justiça e paz...
Veja o vídeo e me diga quem é o anjo do lugar... Sim, a “igreja” ou o “pagão” amoroso?...
O único defensor local é um “estranho” à fé... Esse se levantará no juízo e julgará a todos os “evangélicos” daquela nação...
E onde estão os missionários que ganham uma grana preta na América e na Europa para serem “missionários” na Nigéria ou na África?...
Infelizmente, quase que totalmente, os “pastores” no mundo inteiro se tornaram lobos perversos e gananciosos...
Já imaginou o juízo de Deus que virá sobre esses “pastores da morte”?...
Qualquer bruxo pagão estará em situação infinitamente mais confortável no Juízo do que essa pastorada do diabo!
Quando o cristianismo mágico [pentecostal ou neo-pentecostal] se funde à bruxaria pagã + teologia do dinheiro [prosperidade] = o resultado é esse: prega-se o medo a fim de arrancar até as unhas das pessoas...
A Idade média ainda era sofisticada perto do que está acontecendo ao “Cristianismo Evangélico Pentecostal” no mundo...
Os níveis de obscurantismo no qual os “evangélicos” no mundo inteiro têm se colocado, não tem paralelos [...] em nenhum outro grupo...
Há índios deixando suas crianças morrerem por razões culturais ligadas à seleção natural... Filhos doentes são deixados... Como fazem os animais com suas crias fracas... Mas são “pagãos” fazendo isso... E não é nada além de cultura de sobrevivência...
Aqui, neste caso, no entanto, a situação é muito mais grave; infinitamente mais maligna; posto que não apenas os “pastores” induzam o povo a entregar seus filhos à morte, como também se ofereçam para resolver o problema desde que esses pais pobres e miseráveis paguem pela libertação...
São pastores do diabo!...
Sim, todo pastor, aqui, lá, além ou em qualquer lugar, que aja desse modo, que amaldiçoe e cobre para libertar, é diabo. Sim, é demônio. Sim, é filho de Satanás.
Estou enviando esta carta com cópia para alguns irmãos do Caminho da Graça, pois, se tem de haver uma prioridade missionária no momento, esta seria enviar alguns até lá a fim de vermos como podemos ajudar nessa situação...
Não é difícil ajudar... Sim, uns cinco discípulos de verdade e da verdade resolveriam esse problema rapinho; digo: em relação ao problema das crianças e seus pais; embora o grande problema em tal caso seja ter que lidar com as manipulações que os “pastores” farão a fim de não perderem a “boca”...; a qual, nesse caso, não é uma “boca”, mas a própria Garganta do Diabo...
Alguém ainda tem dúvida quando digo que o “Cristianismo” está todo endiabrado?
É por isto que o verdadeiro povo de Jesus será muito perseguido no futuro; sim, tudo em razão do “Cristianismo”; posto que o “Cristianismo” venha ainda a ser muito perseguido, merecidamente; embora na sua esteira todos os filhos de Deus que confessem Jesus também venham a sofrer com as conseqüências dos “atos cristãos” na terra.
No Caminho da Graça quem cuida das iniciativas fora do Brasil é meu filho no amor Marcelo Quintela. Se você deseja ajudar de algum modo, ou mesmo se tem meios para fazer parte de uma viagem até lá a fim de ajudar com fé e intrepidez no Espírito Santo, então, escreva para o Marcelo: marceloquintela@caiofabio.com
E mais: você pode também ajudar enviando ao Marcelo todas as informações que você possa obter no que tange a quem possa nos receber em nossa eventual visita para libertação dessas crianças...
Gente! A coisa é séria. Tem gente pensando que é brincadeira... Tem gente pensando que é exagero... Cuidado!
Chegou a hora de cada um escolher e decidir a quem servir: se ao Evangelho de Jesus ou se à essa fabricação demoníaca praticada em nome de Jesus pelo poder do diabo.
Com oração por essas crianças e seus ignorantes e abusados pais, ao mesmo tempo em que Deus vê a minha indignação com o que os “pastores” fazem num dos lugares mais miseráveis do mundo; e agindo de um modo a fazer até os bruxos do Taiti corarem de vergonha... — é que me despeço de você por enquanto...
Peço que todos os que lerem esta carta que vejam o vídeo. É algo a ser visto...
Você, meu mano, obrigado pela informação.
Receba todo meu carinho.
Que o Senhor nos ajude a fazermos alguma coisa...

Nele, com a fé que não assiste...,

Caio
25 de setembro de 2009

________________

Meu Senhor,

clamamos pelo Teu Poder e Graça, clamamos para que Teu Nome seja glorificado nessa situação. Abençoa e renova as forças do samaritano que Tu mesmo levantaste pra guardar os pequeninos, entra com provisão e sustento físico, material e espiritual na vida desse jovem. Cuida, Senhor, do coração dos pequenos; só a Tua Mão pode agir e reverter o estrago em virtude e bênção. Sabemos que este é o Teu desejo. Aleluia!

Clamamos pela revelação da Tua Graça e do Teu Amor no coração de todas estas pessoas. Dá-nos o gozo de participar de alguma forma e contemplar a libertação de todos eles e a exaltação de Teu Nome,

no Nome Poderoso de Jesus,

Amém

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

O caminhar no Caminho

O 'caminho' do servir no Caminho...

é conforme o andar de Jesus.

Portanto, o Caminho é para os que querem dar a vida pelos seus irmãos!

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Ofertar a vida


“Adornai a festa com ramos até às pontas do Altar”. (Sl 118:27)



Com que propósito as ofertas eram queimadas no Altar de Jeová?


Para serem completamente consumidas para Ele. Embora o animal oferecido pudesse ser um boi, um carneiro ou uma pomba – de acordo com os recursos do ofertante -, o que não variava era a exigência de que o sacrifício fosse completamente queimado, pois Deus não aceita menos que uma consagração absoluta.


Hoje, o significado do Altar não está em fazer para Deus, mas em ser para Deus. Ele não deseja nossa obra, mas nós mesmos.


Diferente dos sacrifícios do Antigo Testamento, que eram imolados em um ato único, no Novo Testamento o sacrifício é vivo, (Rm12:1).


O significado do Altar é ofertar nossa vida a Deus para que sempre seja consumida, porém continue sempre viva: ou seja, continuar sempre viva, porém ser sempre consumida.




W. Nee. Uma mesa no deserto. Ed. Clássicos.

sábado, 15 de agosto de 2009

A trindade atual

Vivemos numa época na qual todos são treinados desde o berço para escolher por conta própria o que é melhor para si. Passamos por alguns anos deste tipo de aprendizado antes de sermos deixados por nossa conta e risco, mas o treinamento começa cedo. Na hora em que podemos segurar uma colher, escolhemos entre uma dúzia de cereais para a refeição matinal. Nossos gostos, nossas inclinações e nossos apetites são consultados interminavelmente. Logo estamos decidindo as roupas e o corte de cabelo que vamos usar.
As opções são muitas: quais os canais de TV a que vamos assistir; que cursos faremos na escola; qual a faculdade que cursaremos; quais as matérias vamos estudar; que modelo e cor de carro compraremos; que igreja vamos freqüentar. Aprendemos desde cedo, com múltiplas confirmações enquanto crescemos, que temos o direito de opinar quanto à formação de nossa vida e, dentro de certos limites, até o direito à opinião decisiva. Se a cultura realizar um trabalho caprichado – e no que diz respeito a isso, ela é bastante eficaz com a maioria de nós -, entraremos na idade adulta supondo que necessidades, desejos e sentimentos formam o centro de controle divino de nossa vida.

Nos últimos 200 anos, uma literatura vasta, tanto erudita quanto popular, foi desenvolvida para compreender essa nova santíssima trindade de necessidades, desejos e sentimentos que formam o “eu” soberano. Ela se reduz a um imenso volume de conhecimento. Nossa nova classe de mestres espirituais é composta de cientistas e economistas, médicos e psicólogos, educadores e políticos, escritores e artistas. Eles equivalem, em inteligência e paixão, aos teólogos da Igreja primitiva, e também são tão religiosos e sérios quanto esses, pois sabem que aquilo que descobrem tem enorme implicação sobre a vida diária. Os estudos que conduzem e a instrução que oferecem no serviço do deus que somos nós, da divindade composta por nossas necessidades santas, desejos santos e sentimentos santos, são convincentes e seguidos de modo confiante. É difícil não se deixar convencer diante do testemunho de todos esses especialistas. Sob a tutela deles, quase tenho a certeza de que sou o texto com autoridade para orientar a minha vida.

Essa soberania rival, no entanto, está envolta em uma linguagem muito espiritual, e somos tão facilmente convencidos de nossa soberania espiritual, que ela acaba prendendo realmente a nossa atenção. Os novos mestres espirituais nos asseguram de que todas as nossas necessidades espirituais estão incluídas na nova trindade: nossa necessidade de significado e transcendência, nossos sentimentos de relevância espiritual – e, naturalmente, sobra algum espaço para Deus, na medida dos seus desejos.
A nova trindade não se desliga de Deus ou da Bíblia; ela simplesmente os coloca a serviço das necessidades, dos desejos e dos sentimentos. O que nos agrada, pois fomos treinados durante toda a vida a tratar a todos e a tudo desse modo. Fica tudo no mesmo terreno. É a prerrogativa da soberania.

Em nossos dias, tornou-se terrivelmente claro que a realidade central da comunidade cristã – a soberania de Deus revelando-se em três pessoas – é contestada e deturpada por praticamente tudo o que aprendemos na escola e na universidade, tudo o que é apresentado na mídia, cada expectativa social, profissional e política que nos orienta, à medida que os especialistas nos asseguram da soberania do ego.
Essas vozes parecem tão perfeitamente sintonizadas conosco, e se expressam com tamanha autoridade, feitas sob medida para nos mostrar como exercer o nosso “eu” soberano, que mal percebemos o fato de termos trocado as nossas Bíblias por esse novo texto, o “eu” santo. E, mesmo assim, não continuamos freqüentando os estudos bíblicos e lendo os versículos ou capítulos diários rigorosamente? Como somos o tempo inteiro estimulados a consultar as nossas necessidades, os nossos sonhos e as nossas preferências, mal notamos a mudança daquilo que professamos crer há tanto tempo.

Por essa razão, é tão urgente relembrar a ordem do anjo a João. Se desejamos conservar a nossa identidade e se queremos dispor de um texto pelo qual vale a pena viver – um texto que nos faça continuar na companhia do povo de Deus e nos mantenha cientes de quem Ele é e como Ele trabalha -, devemos simplesmente comer o Livro.

Deus e Seus caminhos não são aquilo que quase todos imaginam. A maior parte do que os amigos da rua, os jornais e a televisão falam sobre Deus e Seus caminhos é puro erro. Talvez não seja completamente errado, mas errado o suficiente para confundir a maneira pela qual vivemos. E a Bíblia é, precisamente, revelação – uma revelação de Algo que nunca poderíamos determinar sozinhos.




Eugene Peterson. Maravilhosa Bíblia. Ed. Mundo Cristão.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Alguém como eu

Alguém como Eu

Entra Mestre,descansa um pouco

Estás cansado,estás sedento e rouco

Dorme Mestre, a casa é Tua

Já fechei porta e janela pra rua

Deixou me falando só

Dormiu tão pesado fazia dó

Como será Mestre este sonho Teu?

Sonhas como homem? sonhas como Deus?

Sonhas com a glória que tinhas com o Pai, na luz?

Ou sonhas com a cruz?

Perdoa Mestre, mas já é hora

Uma multidão te espera lá fora

Estás decidido, não te detenho

Vais curando até chegar ao lenho

Partiu,fica a paz em mim,

Fica sala com cheiro de jasmim

Vai verter a vida do corpo Seu,

Pra levar a culpa de alguém como eu,

Pra lavar o sujo do meu próprio eu,

Levar-me puro a Deus

sexta-feira, 17 de julho de 2009

O carpinteiro e o trabalho concluído




Certa noite, um ladrão foi até a casa do cristão e tentou entrar pela porta da frente. O ladrão ouviu o barulho na casa e, por isso, não ousou entrar, mas, em vez disso, roubou a porta. Na manhã seguinte, o cristão descobriu que a porta da frente havia sido roubada! Então, ele pediu ao carpinteiro que lhe fizesse outra porta. Sendo vizinho e amigo, o carpinteiro escolheu o melhor material e apressou-se para terminar o trabalho no mesmo dia. Contudo, quando ele estava preparado para instalar a porta, o cristão, com o rosto sério, disse-lhe: “A porta que você fez ainda não está pronta. Não é boa o bastante.” Essas palavras confundiram o carpinteiro e deixaram-no muito aborrecido. Ele falou ao cristão: “Eu escolhi o melhor material e me apressei a terminar o trabalho. Diga por que não está bem feito. Diga por que eu deveria melhora-lo”. “Vá para casa e traga alguns pedaços de madeira, pregos e um martelo. Vou-lhe mostrar o que deve fazer”, respondeu o cristão.

O carpinteiro foi para casa e levou o material solicitado. Com o martelo, o cristão pregou, de forma aleatória, os diversos pedaços de madeira na porta, o que fez o carpinteiro aborrecer-se ainda mais. Ele pensou que seu vizinho cristão tivesse enlouquecido. Depois, o cristão começou a explicar o que havia feito dizendo: “Amigo, não se aborreça comigo”. “Claro que sim!”, respondeu o carpinteiro. “Mas ela não ficou melhor depois que eu coloquei pedaços de madeira?”, perguntou o cristão. “A porta já estava terminada”, respondeu o carpinteiro, “e você simplesmente estragou o trabalho ao pregar esses pedaços adicionais”. Então, o cristão replicou: “A obra redentora de Cristo já foi concluída. Em João 19:30, Jesus clamou na cruz: “Está consumado!” Mas você insiste em dizer que, embora o Senhor Jesus já tenha realizado o trabalho, você ainda deseja acrescentar outras coisas a fim de melhora-lo e consertá-lo. foi por causa desse raciocínio que eu decidi pregar esses pedaços de madeira na porta que você já tinha terminado”. Com a explicação dada pelo vizinho cristão, o carpinteiro compreendeu e, de imediato, creu na obra consumada do Senhor. Ontem, o cristão perdeu uma porta, hoje, Deus ganhou um pecador.

O Senhor Jesus nos chama para obter descanso sem qualquer trabalho porque Ele sofreu por nossos pecados, morrendo por nós, e ressurgiu da morte, de modo a dar-nos uma nova posição diante de Deus. Não precisamos fazer nada, mas simplesmente ir a Ele para descansar.



Este é o Evangelho.



W. Nee. Vida cristã equilibrada. Ed. Dos Clássicos.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Para ser discípulo


Para ser discípulo de Jesus a pessoa tem que renunciar a “si-mesmo”. Ora, isto significa desistir de si mesmo como “produção” de algo que comova a Deus.

Para ser discípulo de Jesus a pessoa tem que reconhecer que não tem nada a oferecer nem para barganhar com Deus.

Para ser discípulo de Jesus a pessoa tem que reconhecer que Deus já fez tudo, Ele já criou a ponte pela qual o homem pode ter acesso a Deus.

Para ser discípulo de Jesus a pessoa tem que reconhecer que não há outro caminho.

Para ser discípulo de Jesus a pessoa tem que reconhecer a Graça de Deus. Ora, isto significa que, movido apenas por Amor, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e, além disto, nos confiou a Palavra da reconciliação.

Para ser discípulo de Jesus a pessoa tem que reconhecer Esse Amor, abrir seu coração a Ele, rendendo-se e dependendo d’Ele para viver.

Para ser discípulo de Jesus a pessoa precisa aprender a descansar no Seu Amor.


Para ser discípulo de Jesus a pessoa tem que ser grata por tamanho Presente.

A Graça de Deus, revelada em Jesus, é melhor que a vida!!!!!!!


Denise Gaspar - 10-07-09

domingo, 21 de junho de 2009

Entrega


Agora, o bem mais apropriado à criatura é a entrega ao Seu Criador – entregar-se intelectual e emocionalmente, aquele relacionamento que se dá pelo simples fato de ser criatura. Sempre que age assim, o homem fica feliz. Para não considerarmos um sofrimento desnecessário, esse tipo de bondade começa em um nível muito acima das criaturas, pois Deus mesmo, como Filho, entrega-se de volta a Deus, como pai de toda a eternidade, por obediência filial, o ser que o Pai, pelo amor paternal, gera eternamente no Filho.

Foi este o padrão para o qual o homem foi feito, aquele que deve imitar – que o homem paradisíaco imitou realmente. E sempre que a vontade conferida pelo Criador é assim tão perfeitamente ofertada de volta, em obediência prazerosa e agradável à criatura, aí, sem dúvida, está o Céu, e daí emana o Espírito Santo.

No mundo que conhecemos hoje, o problema está em como recuperar essa auto-entrega. Não somos simplesmente criaturas imperfeitas, carentes de ser aperfeiçoadas: somos, como Newton disse, rebeldes que precisam mesmo é entregar as suas armas.


Portanto, a primeira resposta à questão por que a nossa cura precisa ser tão dolorosa é o fato de que a entrega da vontade que nós passamos tanto tempo reivindicando como sendo a nossa própria já é, em si mesma, não importa onde e como seja realizada, um sofrimento mortificante.


A entrega da vontade própria, inflada e inchada por anos de usurpação, representa uma espécie de morte.


C.S. Lewis. O problema do sofrimento

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Surpresa para todos, até para o diabo!!!


Jesus morreu. Mas a morte que Ele morreu foi mais que a morte que faz o corpo falecer.
Jesus ressuscitou. Mas a ressurreição que Ele manifestou é mais do que apenas trazer um corpo morto à vida.
Jesus morreu todas as mortes.
Mas a morte mais mortal que Ele morreu foi a de ter entrado no Inferno tendo sido feito pecado em nosso lugar.
Jesus no Inferno é o que nos põe no Céu!
Jesus no Inferno é a esperança na morte, na quase mais profunda das mortes, posto que ainda haja uma outra, que é Lago de Fogo, é extinção até do que extingue...
Mas em Jesus até o Lago de Fogo tem um oposto de Vida: o Mar de Vidro Transparente.
Somente Deus sabe se o que cai no 1º não sai re-existente no 2º.
Jesus morreu todas as mortes, e, assim, entrou no ambiente oculto em Deus onde todas as possibilidades existem como alternativas de existência.
A Cruz foi erguida antes da fundação do mundo justamente nesse ambiente de tudo...
Daí tudo ser apenas uma possibilidade Nele; possibilidade, porém, redimida pelo amor mesmo antes de existir.
O diabo não existia e a Cruz já havia sido erguida!
Somente Deus viu Deus morrer pela Criação que ainda não existia.
Daí a Cruz histórica ter sido celebrada como vitória na Praça das Ignorâncias do Inferno!
Até que entra o Cordeiro, como havia sido morto desde antes da fundação do mundo!...
Pedro diz: “e, na morte, em espírito, anunciou o evangelho da vitória sobre a morte aos que estavam em grilhões”[ é a sugestão do texto grego].
Havia sido a morte de Deus por Deus o que havia criado todos os mundos e existências.
Mas nem o diabo sabia disso.
A Cruz era um assunto entre Deus e Deus!
Este era o mistério outrora oculto e agora revelado.
Assim, a Ressurreição de Jesus é a recriação glorificada de todas as coisas; Nele.
Muitos hão de ver e provar!

Pense nisso!


Caio Fábio
11 de março de 2009