domingo, 23 de setembro de 2012

Eu posso n'Ele

 “Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez; tudo posso n’Aquele que me fortalece” Fp 4: 11 a 13

               O que exatamente Paulo quis dizer no versículo 13 com: “tudo posso n’Aquele que me fortalece”?  Ouvimos tantas coisas sobre esse versículo. Muitas vezes fala-se nele desvinculado de seu contexto. Leia e medite em toda a carta de Paulo aos filipenses, delícia do maná dos céus.
Paulo está nos dizendo que Deus usou todas as situações para lhe ensinar a depender d’Ele e a reconhecê-Lo em todos os seus caminhos, a reconhecer sua total dependência d’Ele. É fácil dizer que a Graça de Deus nos basta quando estamos vivendo uma fase de comodidade e abundância. A chuva e o sol vêm pra todos, as aflições existem no mundo, passamos por fases apertada e outras apertadíssima, mas se estamos n’Ele damos frutos de louvor genuíno porque independem das circunstâncias que vivemos.
Lembremos daquela figueira que Jesus fez secar porque não estava dando frutos. Diz o texto bíblico que não era época das figueiras produzirem figos, mas, ainda assim Jesus esperava se alimentar dela. Jesus espera Se alegrar conosco ao nos ver frutificar em tempo e fora de tempo.
Por isso diz a Bíblia que em todas as situações Deus está agindo para o bem ou a favor daqueles que o temem. Porque Deus nos ensina em todas as situações. Se nossas vidas estiverem entregues a Ele, se o nosso maior desejo for agrada-Lo e viver em comunhão com Ele, certamente, Ele usará todos os momentos para nos ensinar e nos aproximar d’Ele.
E, durante esse processo de aprendizagem o nosso ego é quebrado, moído, destruído. Durante esse processo Deus vai trocando nossos valores, prioridades, verdades e razões. Para que reconheçamos que somos vasos de barro e a excelência é toda de Deus.
Existiram e existem homens de Deus, os que foram e os que são usados por Deus para o louvor da Sua Glória. Aqueles com quem Deus sabe que pode contar para manifestar o Seu Amor e a Sua Graça. Todos os que entregam suas vidas no altar de Deus, todos os que se dispõem para Sua obra, todos que limitados, incapazes e fracos dizem, com sinceridade de coração: eis-me aqui, quero ser vaso, instrumento de honra em Tuas mãos, todos estes alegram a Deus. E todos passaram pelo tratamento de seus egos, e ainda estão passando. Se você quer ser instrumento de Deus nessa terra para que o Nome d’Ele seja glorificado submeta-se ao Seu Tratamento. Ele é o Médico dos médicos, sabe como fazer.
 Oferecer resistência só retarda o tratamento porque se você entregou sua vida nas Mãos d’Ele, Ele é fiel e não o abandonará. O tratamento só será interrompido se você o negar; se você o abandonar e disser: eu abro mão de minha filiação, não quero mais ser filho de Deus, não quero mais o Senhorio de Cristo.” Mas, nós não somos loucos de trocar as maravilhas da presença de Deus pela desgraça da Sua ausência. Nós não somos dos que retrocedem para perdição, mas prosseguimos firmes para o alvo que é Cristo Jesus Portanto, é melhor nos submetermos pedindo orientação e capacitação para aprendermos com Ele e estarmos cada dia mais no centro de Sua vontade.
Ele é fiel para completar a boa obra que começou em nós para que sejamos novo homem, para que o inferno seja envergonhado, para que o Nome de Jesus seja glorificado

Denise Gaspar - 12-05-05

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Se quiser, é para querer!

Para ser igreja tem que ser discípulo, tem de obedecer ao mandamento de Jesus: “vós sois meus amigos se fazeis o que vos mando. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de Meu pai vos tenho dado a conhecer”.
Então, perguntamos: Qual é o mistério? E Jesus diz que, como Deus é amor, o mandamento dEle é amor. E esse é o segredo do universo: “Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei”. Quem andar assim é Meu amigo, meu discípulo. Existe a alternativa de não Me obedecer; e até a de fazer de conta. Mas se alguém quer, tem de querer, embora seja Deus quem efetua em nós o querer e o realizar. Isto é assunto de Deus; mas como eu não sou Deus, eu somente lido com o que me diz respeito. Deus é quem sabe o que está fazendo quanto a querer e realizar. Se eu sei disso, então eu tenho de parar de ficar dizendo: Senhor, me faz querer!
Isso é transferência. Ouvimos muitas orações responsabilizando Deus por nos transformar em alguma coisa. Paulo disse: “É Deus quem opera em nós tanto o querer como o realizar”. Ele disse também: “Desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor”. Então, o querer e o realizar são “negócio” de Deus e eu não sou secretário da Santíssima Trindade. Mas de uma coisa eu sei. Eu sei quando minha consciência dói, sei quando sou convencido da Verdade, sei quando o arrependimento entra em mim; e se o arrependimento entra em mim, então aí Deus já efetuou o querer e o realizar, porque não há ninguém que se arrependa sem que antes seja movido por Deus, porque arrependimento é dom de Deus.
Então o indivíduo culpado, com a consciência pesada, com vontade de mudança, com arrependimento, já está turbinado por Deus. Não tem mais o que dizer. Tem de se levantar e andar. Acabou! A parte de Deus fazer o que Ele tem de fazer é dEle; a do discípulo é querer. Se eu fui convencido de que o Evangelho é a razão e o significado da vida – a vida é o Evangelho – no meu coração, e me dou por consciente de que uma existência sem o Evangelho é um caminho no contrafluxo da vida.
É se alguém querer! Mas tem a alternativa de não querer. Mas se quiser, é para querer, é para vir, o que implica a não estagnação. É uma decisão andante, caminhante, crescente, não conformada jamais, em processo de transformação; é a escolha por um estado mutante.

O Caminho do discípulo – Caio Fábio

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Vida em Abundância

Eu vivo por meio desta Palavra, que vai além de mim e de tudo que eu entenda como certo.

Acredito quando ELE, começa este assunto em João 10: "EU lhes asseguro que aquele que não entra no aprisco das ovelhas pela porta, mas sobe por outro lugar, é ladrão e assaltante. AQUELE que entra pela porta é o PASTOR das ovelhas.O porteiro abre-lhe a porta, e as ovelhas ouvem a sua VOZ...

Depois de conduzir para fora todas as Suas ovelhas, VAI ADIANTE DELAS, e estas O seguem, porque conhecem a Sua VOZ. Mas nunca seguirão um estranho; na verdade, fugirão dele, porque não reconhecem a voz de estranhos...

E assim ELE foi falando e andando com eles e, hoje, conosco, e nos diz: "EU SOU O BOM PASTOR. EU DOU A VIDA PELAS MINHAS OVELHAS...”

GLÓRIA A DEUS...

Eu vivo por causa desta única VERDADE...

Então Ele nos diz:...EU conheço as minhas ovelhas e elas Me conhecem... ALELUIA!!!!

Mas!...!...! existe um fato real na caminhada que desconhecemos, por talvez ser conveniente, para não termos que encarar a guerra: ELE É A PORTA, nós podemos entrar e sair , encontrar pastagem, mas o ladrão veio tão somente para, roubar, matar e destruir ...

Mas ELE disse: EU VIM PARA QUE TENHAM VIDA, E A TENHAM PLENAMENTE...

VIDA PLENA, ENTRAR PELA PORTA E SAIR, ENCONTRAR PASTAGEM, É TUDO QUE ELE FEZ POR MIM E PARA TODOS QUE OUVEM E RECONHECEM A SUA VOZ...

Eu creio assim, é para mim como o ar que eu respiro...

ELE é MARAVILHOSO; eles não entenderam naquela hora, mas ELE não desistiu de nenhum deles, E NEM DE NÓS...

LOUVADO SEJA SEMPRE O SENHOR...
 
Soraia Menezes

domingo, 9 de setembro de 2012

Para que serve o Evangelho?

EVANGELHO: se for apenas para depois da morte, é espiritismo premonitório! Sim, é espiritismo sem reencarnação e sem mediunidade de contato com humanos mortos.

 “Evangelho premonitório” é essa crença que transfere tudo para o além, para o céu. No espiritismo Kardecista se lê os evangelhos e se diz que Jesus é o espírito de Luz. Mas os problemas de hoje, ou as limitações desta vida, são transferidas para o passado. O espiritismo, portanto, é tudo baseado no passado; num passado que se teria vivido, mesmo que dele não se tenha nenhuma memória.

 Já o “Evangelho” que nada realiza hoje, e que transfere tudo para o céu, é espírita premonitório; pois, diferentemente do espiritismo Kardecista, que se alimenta do passado e tem nele suas causas e explicações para os infortúnios desta existência, o “Evangelho” sem vida e sem Boa Nova para Hoje, alimenta sua existência das recompensas do céu em contraposição às desgraças desta vida — produzindo não esperança, mas conformismo e alienação.

 Ora, conquanto o Evangelho carregue a promessa da Glória Eterna, e que é a razão de nossa esperança —; ele, o Evangelho, se não fizer bem à vida hoje, não é nada; e muito menos a Boa Nova.

No espiritismo Kardecista a esperança de hoje é buscar existir num estado de caridade humana, e, também, de busca de conhecimentos acerca dos modos de se promover o “desenvolvimento espiritual”. No caso, é o caminho para a mediunidade.

Já no “Evangelho” sem Boa Nova para Hoje, o que se diz é que a garantia de salvação é a fidelidade à freqüência à “igreja”. Isto se a pessoa se segurar e não fizer nada “muito errado”; pois, se fizer, ainda que Deus o perdoe, os discípulos do “Evangelho” sem Boa Nova haverão de se tornar o próprio cumprimento da Lei do Carma; posto que eles não perdoam a ninguém que depois de “iniciado” erre de modo verificável. Assim, nesse caso, não se paga por erros de uma existência passada, mas de qualquer que seja o passado desta existência —; isto se a pessoa cometer o erro depois do “batismo”; ou seja: depois de ser “membro da igreja”.

 Quando, porém, se fala do Evangelho mesmo; não se pode jamais imaginar que alguém possa conhecê-lo e não busque experimentar os benefícios de sua presença viva em si mesmo; ou seja: na existência da própria pessoa.

Mesmo um homem no corredor da morte receberá seu beneficio antes de morrer, se encontrar de verdade o Evangelho, que é Jesus. O Evangelho de Jesus não é apenas o beneficio da consolação ante a morte! Não! Se o Evangelho entrar na pessoa, mesmo o Paraíso fica menos importante do que ouvir Jesus dizer: “Hoje mesmo estarás Comigo...”; pois, de fato, não há Paraíso sem Jesus; mas onde Jesus está, aí há Paraíso. Além disso, tratar o Evangelho apenas como uma promessa para depois da morte, é fazer dele algo tão estranho quanto explicar os infortúnios do presente como sendo o resultado de vidas passadas — conforme faz o espiritismo Kardecista, por exemplo.

 Em outras palavras: um Evangelho que seja apenas para depois da morte, é, literalmente, uma explicação espírita da vida, só que invertida; pois se tira a explicação da dor do tempo passado, antes da presente existência, conforme se ensina no Kardecismo; e se projeta a explicação para as dores do presente para as consolações do céu.

 O Evangelho de Jesus, todavia, não é nem do passado, nem do porvir, mas do Dia Chamado Hoje.

 Assim, o Evangelho não é para o céu, mas para a Terra. Quem precisa de Boa Nova no céu? Lá tudo isto já não é. Lá é o cumprimento absoluto de todas as promessas presentes também na Boa Nova. Mas a grande Boa Nova do Evangelho não é o céu, mas o perdão, a reconciliação, o descanso; a paz, e a eternidade já presente em nós Hoje.

 Aos que se jactam de serem membros disso ou daquilo, ou mesmo de que possuem pedigree espiritual — o Evangelho diz: “E não comeceis a dizer: ‘Temos por pai a Abraão! ’ Pois eu vos afirmo que destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão”. Pedras filhas de Abraão são preferíveis a discípulos do Evangelho que não o conhecem como Boa Nova para a vida desde Hoje.

 Pense nisso!

 Nele, que não nos chamou para que a Graça de Deus se torne vã em nossas vidas,

 Caio Fábio

domingo, 2 de setembro de 2012

Livro para adultos

          Não há necessidade de se preocupar com pessoas brincalhonas que tentam ridicularizar a esperança que os cristãos depositam no “Céu” dizendo que elas não querem “passar a eternidade dedilhando harpas”. A resposta a esse tipo de gente é que, se elas não conseguem entender livros escritos para adultos, não deveriam ficar falando sobre eles. Toda a simbologia bíblica (harpas, coroas, ouro, etc) não passa, claro, de uma tentativa simbólica de expressar o inexprimível. Os instrumentos musicais são mencionados porque para muitas pessoas (nem todas) são na vida presente o que melhor reflete e sugere o entusiasmo e o infinito. As coroas são mencionadas para sugerir que todos os que se encontram unidos a Deus compartilham do Seu esplendor, poder e alegria. O ouro é mencionado para sugerir a eternidade (ouro não enferruja) e a preciosidade do Céu. As pessoas que entendem esses símbolos literalmente podem achar que, quando Cristo nos disse para sermos como pombas, Ele pediu que botássemos ovos.

C.S.Lewis. Cristianismo Puro e Simples