terça-feira, 8 de novembro de 2011

Ovelhas precisam de pastores

Os líderes estão mais ocupados e preocupados com estruturas eclesiásticas, crescimento estatístico, ferramentas tecnológicas, funcionalidade. São realidades que não podemos negar, mas que não se constituem na vocação...


Nossas igrejas hoje refletem mais as estruturas eficientes do mercado e menos a glória da imagem de Deus em Cristo. No entanto, as ovelhas de Jesus clamam cada vez mais por pastores, pastores com tempo e compaixão para ouvir o clamor de suas almas cansadas, aflitas, confusas em busca de orientação, maturidade, transformação.


Outra mudança na vocação pastoral é a introdução da figura do terapeuta, que ganhou popularidade na segunda metade do século XX, depois que Freud a introduziu no final do século XIX...


O que precisa ficar claro é que pastor e psicólogo são realidades completamente diferentes...


Quando alguém vai até o pastor, não está procurando um psicólogo, mas um pastor. É grande a frustração quando, em vez de penetrar nos labirintos da alma humana e conduzir ovelhas a Cristo no caminho da comunhão e da reconciliação, o pastor envereda por conversas, perguntas e preocupações que nenhuma relação têm com a oração, com Deus e com a vida outorgada por Ele.




Ricardo Barbosa de Sousa no Prefácio de Eugene Peterson. 'A Vocação espiritual do pastor'.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Oração

As cinco orações que marcam o começo da vida de Jesus no evangelho de Lucas e as três histórias de oração que instam nossa participação ativa nessas orações encontram ligações narrativas no livro de Atos, no qual lemos a história da formação da comunidade de Jesus. Da mesma forma como foi instituída como linguagem básica para os participantes da obra do Espírito na concepção, gestação e nascimento de Jesus, a oração é instituída aqui como linguagem básica da comunidade que vem a existir pelo Espírito e, depois, continua a orar com naturalidade, ousadia e honestidade como aprendeu a fazer por meio das histórias de Jesus.



E está orando. A linguagem comum da comunidade é a oração (At2:42). Na história da comunidade de Jesus que Lucas continua a contar, a oração aparece tanto de forma implícita quanto explícita: quando Pedro e João foram libertos da prisão e voltaram para relatar o que lhes havia ocorrido, os irmãos da comunidade, “unânimes, levantaram a voz a Deus”, (At4:24-31); quando o trabalho de atender às necessidades das pessoas tornou-se excessivo, os doze reuniram a comunidade e nomearam diáconos para esse trabalho, de modo que eles próprios pudessem se “(consagrar) à oração”, cuidando para que ela não fosse diluída ou dissipada, (6:1-6).


Enquanto era apedrejado até a morte, Estevão orou – a oração era a linguagem mais natural e profunda em seu interior (7:59); em Damasco, cego e sem comer a três dias, Paulo orou pedindo ajuda, que lhe foi dada por meio de Ananias e do Espírito Santo (9:36-43); toda ação na história magnífica e decisiva de Cornélio deu-se no contexto da oração (10:2,9,30-31); a primeira linha de defesa da comunidade contra as tramas assassinas do rei Herodes Agripa I foi a oração (14:23); quando a decisão do Concílio de Jerusalém foi transmitida, o seu conteúdo – fruto de muitas orações – foi descrito na expressão maravilhosa: “Pareceu bem ao Espírito e a nós” (15:28).


Quando Paulo e Silas chegaram a Filipos, procuraram “um lugar de oração” (16:13,16); quando foram presos, os dois missionários transformaram o cárcere filipense imediatamente numa capela de oração, onde “oravam e cantavam louvores a Deus” (16:25); a despedida triste de Paulo dos presbíteros efésios terminou quando, “ajoelhando-se, (Paulo) orou com todos eles” (20:36); depois de passar sete dias em Tiro, Lucas, que na época estava viajando com Paulo, relata que, “ajoelhados na praia, oramos” (21:5); quando Paulo contou, mais uma vez, a história de sua conversão a uma multidão de judeus hostis em Jerusalém, mencionou que Jesus lhe falou “enquanto orava no templo” (22:17).


Em sua última ida a Roma, uma viagem repleta de tempestades, pouco antes de o navio naufragar, Paulo dirigiu-se à tripulação dizendo-lhes o que havia acontecido enquanto ele orava na noite anterior – uma mensagem de consolo e segurança divinos (27:23-26); na manhã do naufrágio, Paulo, falando aos passageiros e à tripulação, 276 pessoas ao todo, rogou que comessem e “deu graças a Deus” (27:35-36); e, em Malta, a ilha do naufrágio, quando ficou sabendo que o pai de um homem que fez amizade com eles estava enfermo e à beira da morte, Paulo, “orando, impôs-lhe as mãos, e curou” (28:8).


A freqüência e a persistência da linguagem da oração na comunidade de Jesus ficam evidentes ao longo de toda a narrativa; no entanto, não é inoportuna. Não somos instados a orar nem recebemos exemplos de oração. Trata-se apenas do modo como a comunidade usa a linguagem. Lucas não comenta esse fato como incomum ou forçado. Pelo contrário: a oração é a linguagem natural e espontânea da comunidade.

Eugene H. Peterson. A maldição do Cristo genérico.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Chove em mim

Nós precisamos aprender a voltar a orar. Nós pensamos que oração é privilégio de pessoas que são importantes só aos nossos sentidos. Mas para Deus, que não faz acepção de pessoas, é só mais uma voz.


Elias era homem semelhante a nós. Tiago, irmão de Jesus, fez questão de dizer. Sendo o próprio Tiago a evocar Elias dizendo que Elias era semelhante a nós incluindo Tiago, que era irmão de Jesus. E nem porque era irmão de Jesus era diferente de nós. E orou. Por três anos e meio os céus fecharam, e orou de novo e Deus mandou chuva sobre a terra e foi rapidinho. Manda fogo no meio do dia, por volta das três da tarde e quando foi às 4:30, 5hs elias já estava com seu servo no Monte Carmenlo, lá no alto, olhando o Mar Mediterrâneo, com a cabeça emtre as pernas pedindo chuva. Quando ele orou e viu uma mãozinha de chuva no horizonte. Aí, disse ao ser servo: "Vai, corre e avisa a Acabe, porque vem chuva sobre a terra". E foi tamanho o aguaceiro depois de 3 anos e meio. E era um homem semelhante a nós.

Jesus nos assemelhou a todos os que nósw consideramos importantes nas galerias da nossa fé e disse que todos são farinha do mesmo saco e pepitas de ouro da mesma Nova Jerusalém. Portanto, "ore para que a vossa alegria seja completa. Nada tendes porque não pedis. Pedi e recebereis". É simples assim.

É que temos medo de orar e passar vergonha. A maioria não ora para não passar vergonha. Para não ter que se explicar depois. Não ora para não ter o risco de ter que brigar com Deus. "Meu Deus eu orei e não aconteceu". Para não ter uma discussão filosófica, teológica no caso de o pedido não vir conforme a encomenda do capricho. Ou, então, é por culpa, por inveja espiritual, por comparação. O 'cara' se compara com pessoas que ele acha iminentes diante dos céus. Tudo bobagem porque as ordens muito provavelmente estejam radicalmente invertidas o tempo todo aos olhos de Quem vê, o Deus Eterno. Portanto, bobagem nossa... Esse 'cara' acha que tem dia melhor para orar. No dia em que ele fez uma boa ação de escoteiro... esse é o melhor dia para orar.

Aí, não ora e não sabe que enquanto oro, mesmo que não chova do lado de fora, chove em mim. Mesmo que as coisas não mudem conforme o meu pedido, eu mudarei enquanto peço. Que o maior trasfomado na oração não é o ambiente, é o meu interior. Comece a crer porque aquele que não ora com medo de passar vergonha não crê.

Porque o que crê sabe que nunca passará vergonha porque a resposta poderá não vir conforme a limitação da minha solicitação, mas virá melhor, infinitamente melhor do que pedimos ou pensamos. E quem crê vislumbra logo, logo a melhoria do cenário que nem imaginava. Começa a agradecer por Deus não ter atingido a especificidade daquela solicitação. Porque agora compreende que a arquitetura daquela construção feita com material inimaginável produziu algo lindo.

Caio Fábio transcrição de mensagem do Caminho do Discípulo

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Cheios de Deus - Moody

"Se estamos cheios do Espírito, e do Poder, um dia de serviço com Poder vale mais do que um ano de serviço sem Poder.
Se estamos cheios do Espírito, ungidos, nossas palavras alcançarão os corações do povo".

terça-feira, 11 de outubro de 2011

A assinatura de Jesus

Este livro não é uma pastoral delicada, nem uma série de meditações bem-comportadas para gente devota. É um livro sobre sermos heróis e heroínas por causa de Cristo Jesus – por causa de ninguém menos do que Cristo, e de tal forma que apenas os olhos de Jesus precisem ver. É um chamado para uma fé autêntica e um discipulado radical, à pureza do evangelho, à estrada principal para o Calvário e ao escândalo da Cruz, a uma vida de liberdade sob a assinatura de Jesus.


Em última análise, a fé não é a soma de nossas crenças, ou um modo de falar, ou um modo de pensar; é um modo de viver e pode ser articulado adequadamente apenas numa prática de vivências. Reconhecer Jesus como Salvador e Senhor é significativo à medida que tentamos viver como Ele viveu e ordenar nossa vida de acordo como os valores d’Ele. Não precisamos teorizar a respeito de Jesus; precisamos fazê-lo presente no nosso tempo, na nossa cultura, nas nossas circunstâncias. Apenas a verdadeira prática da fé cristã pode legitimizar o que cremos.


Quando nossas crenças dogmáticas e princípios morais não se materializam em discipulado, nossa santidade é uma ilusão. E o mundo não tem tempo para ilusões. Hoje em dia a comunidade cristã não incomoda o mundo. E por que deveria? A Cruz é lugar-comum no brinco da cantora de rock Madonna tanto quanto numa pedra tumular.


Brennan Manning, “A assinatura de Jesus”, ed.Textus

Aleluia - Michely Manuely - vídeo


terça-feira, 4 de outubro de 2011

Que intimidade!!!

Vejam que oração linda feita pela a igreja diante da perseguição que estavam sofrendo.

"Tu, Soberano Senhor, que fizeste o céu, a terra e tudo o que neles existe; que disseste por intermédio do Espírito Santo, por boca de Davi, nosso pai, teu servo:
Por que se enfureceram os gentios, e os povos imaginaram coisas vãs?
Levantaram-se os reis da terra, e as autoridades ajuntaram-se à uma contra o Senhor e contra Seu Ungido;

porque verdadeiramente se ajuntaram, Herodes, Pôncio Pilatos, gentios e gente de Israel, nesta cidade, contra o Teu Santo Servo Jesus, ao qual ungiste, para fazerem tudo o que Tua mão e Teu propósito predeterminaram;
agora, Senhor, olha para as suas ameaças e concede aos Teus servos que anunciem com toda a intrepidez a Tua Palavra,
enquanto estendes a Mão para fazer curas, sinais e prodígios por intermédio do Nome do Teu Santo Servo Jesus".
Tendo eles orado, o lugar onde estavam reunidos tremeu; todos foram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a Palavra de Deus.

Que coisa linda!!!! Que intimidade!!!

Ao invés de ficarem chorando e lamentando e perguntando por que aquilo estava acontecendo, eles focaram os olhos em Cristo.
E reconheceram que o que estava acontecendo, na verdade, não era contra eles. Reconheceram a Soberania de Deus. Quem sabe lembraram de Jó!
Jó foi , segundo a palavra do próprio Deus, um homem íntegro e reto, cujas incitações de satanás não tinham causa. Portanto, tudo o que se levantou contra ele teve a permissão de Deus, um propósito de Deus.

Sendo assim, pediram a Deus que os capacitasse a passar por aquela situação cumprindo a Sua Vontade, ou seja, "anunciar com toda a intrepidez a Palavra de Deus", anunciar que "tudo provém de Deus... que estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou o ministério da reconciliação".

E todas as vezes que pedimos segundo a Sua Vontade, Ele nos ouve, e estamos certos de que obtemos o que pedimos.

Aí, ainda que você não sinta e não veja o chão literalmente tremer, saiba que, nessa hora, você é cheio do Espírito Santo para cumprir o chamado de Deus. Nessa hora, você é revestido de capacitação para realizar aquilo para o que foi chamado: anunciar as Boas Novas, anunciar Jesus.

Denise Gaspar 04-10-11

sábado, 1 de outubro de 2011

Em Cristo a Vitória

Em Cristo somos mais que vitoriosos!!!
Nossa vitória é Jesus.
Nossa vitória é a Presença de Jesus em nossas vidas. Não há nada mais precioso.
Vitória da Graça e de graça. Comprada pelo Sangue de Jesus.
Nossa vitória é o prêmio de nossa rendição, entrega total ao Amor de Deus. amor que nos ama incondicionalmente e que, como diz Sérgio Lópes em seu poema, não nos impede de sonhar, ao invés disso, renova e direciona os sonhos, e, ainda, nos capacita a realizá-los e vivê-los.
A VITÓRIA PERTENCE A JESUS!!!
A vitória é a consumação da Vontade e do Favor de Deus em nossas vidas.
A vitória não está na saciedade de nossas vontades e necessidades.
nossa vitória está na realização plena da vontade de Deus em nós, para nós e por nós.
Em Cristo somos mais que vencedores.
"Em Cristo", ou seja, rendidos à Sua Soberania e Seu Reinado.
É na plenitude de Sua Presença que somos mais que vitoriosos.

Ah! Quando descobrirmos de fato que a vontade d'Ele é melhor que a vida... que Sua vontade é boa, perfeita e agradável... quantas lutas cessarão...

Denise Gaspar
30-09-11

domingo, 25 de setembro de 2011

Não se mate. Apenas morra!

Jesus disse. Portanto, não adianta. Se não morrer, não nasce. Se não morrer, fica só. E não dá o fruto da vida, o fruto do ser, que é a manifestação crescente do ser na tomada da consciência transformadora. Mas se morrer, esse dá muito fruto; pois a vida da semente que hoje somos, só se manifesta se tivermos a coragem-fé de morrermos para a mentira de ser, entregando-nos à morte, que na existência significa a desistência de toda justiça própria, de toda auto-justificação, de toda fantasia sobre nós e o mundo; bem como das fantasias do “si - mesmo”; e também desistirmos das importâncias de nossos próprios pensamentos ou sentimentos, mergulhando assim no abismo da fé, que é chão para andar apenas segundo a Palavra.



Ora, esse morrer que faz nascer é crescente em nossa percepção. Mas se estabelece pela decisão interior que possamos fazer de buscar dar nome aos nossos sentimentos todos, sem deixarmo-nos levar pelos impulsos românticos e auto-enganados que nos afastem da verdade, ou que nos levem a fazer transferência de responsabilidade para fora de nós.



Nossa morte tem na Cruz sua expressão de poder e de inclusão. De inclusão pelo que Jesus fez; e de expressão de poder, pois, manifesta de modo histórico e dramático o e os atos de morte e de entrega que temos que fazer um dia, para termos que fazer todos os dias, sempre.



Jesus desconstituiu o poder da morte pelo poder de Seu viver-morrer sem o espírito da morte!



Mas nossa morte deve ser também desistência das vaidades e tolices das importâncias deste mundo.



Ora, isto significa somente celebrar em si mesmo o que é conquista da verdade interior.



Se o ser cresceu para dentro de Deus em conhecimento e amizade, então eu ganhei. Se não, então mesmo conquistando tudo ante todos, eu não ganhei nada.



Não há esforço em morrer. Para morrer basta desistir. Desistir, nesse caso, daquilo que é a morte se maquiando de vida.



O negócio não é se matar, é morrer!



Entretanto, se por todos os meios e modos o individuo não se move em seu ser, se não se converte, se não se deixa morrer, conforme o dia e a necessidade da hora — pode chegar a hora do amor de Deus se manifestar a ele como um morrer mortal, fulminante, existencialmente apocalíptico, a fim de sepultá-lo à força, posto que somente conhecendo a morte como manifestação candentemente dramática, essa pessoa morrerá, por já ter morrido para o mundo; e, assim, quem sabe, possa aproveitar a chance de ter sido feita morta de algum modo para a percepção dos outros, para, então, viver segundo Deus, conforme é o chamado da vida, e que pode ser atendido sem a necessidade de intervenções dramáticas de morte para a vida, mas apenas pela decisão-consciência-ato-verdade de todos os dias de nossa existência, entregando-nos ao morrer.



Se não for assim, tudo o mais de “bom” terá aparência de sabedoria, de piedade, de elegância, de intelectualidade, de fervor, de humanidade, de indulgência, de sensibilidade psicológica, de belas construções de sentimento, de leveza no dizer as coisas, de poesia, de bons ideais, de alvos estabelecidos; ou do oposto de tudo isso, o que nos levaria a mais indelével e charmosa anarquia — mas ainda deixa o individuo vivo para o “si - mesmo”.



Sim! Cada vez mais vivo segundo o “si - mesmo”; posto que o “si - mesmo” se alimenta de cada uma das coisas que eu acima mencionei.



Assim, termino como comecei, pois esta é uma viagem que vai espiralada na horizontal, e que cresce como se fosse um tubo que virará um cone, mas que leva a pessoa outra vez e outra vez pela mesma rota de antes, só que na dimensão de sua atual fase na jornada cronológica; ou seja: histórica.



Portanto, repito:



Não adianta. Se não morrer, não nasce. Se não morrer, fica só. E não dá o fruto da vida, o fruto do ser, que é a manifestação crescente do ser na tomada da consciência transformada e transformadora, em Cristo, conforme Jesus.



Em cada frase eu quis dizer o que disse. Assim, perdão, mas se não entendeu, leia outra vez.




Caio Fábio


27/04/07

domingo, 11 de setembro de 2011

Sangue e Vinho

Penso em por que Deus associou o Sangue ao vinho.


Eles não têm nada em comum além da cor.


O sangue é tirado à força, sob sofrimento.


O vinho é servido como iguaria em momentos festivos.


O Senhor os associou porque é em festa que trazemos à memória o Seu sofrimento e Sua dor. É com alegria que relembramos a fonte de nossa vitória eterna. Porque através de Sua morte foi-nos concedida a Vitória.


Por nosso resgate foi pago alto preço.


Jesus derramou Seu Sangue para nos reconciliar com o Pai.


Pelas Suas pisaduras somos sarados.


O castigo que nos traz a Paz estava sobre Ele.


É com alegria que celebramos a conquista eterna.
Essa é a alegria celebrada na Santa Ceia!"


Edilson Botelho em oração no culto na ig. Maranata-Tijuca em 04-11-2007

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

O Reino de Deus

Acredito que todo verdadeiro crente em Cristo Jesus e, portanto, em seu Sacro-Ofício (sacrifício) e, também, que tenha feito uma Aliança neste Sangue, pode se considerar e ser considerado como um verdadeiro E.T.

E, como todo extra-terrestre (na verdade extra-mundo tenebroso) tem uma origem (na verdade, um Sentimento de Pertencimento) muito, muito distante da realidade, valores e conceitos histórico-filosófico-ideológico-moral-religioso, que são os referenciais que norteiam o ser humano em todas sociedades que construiu e ainda sobrevive.


Na verdade, para ter esse sentimento, essa certeza, o cristão deve simplesmente crer. Crer, de fato e verdade, que Cristo Jesus é “o Unigênito Filho de Deus” e Deus mesmo, sabendo que este é um dom com que Ele mesmo aGracia a todo homem ou mulher que se lh’E apresente com o coração contrito e compungido, reconhecendo que “Só o Senhor é Deus!”, que não há intermediários, nem advogados, nem intercessores entre o Pai e os homens, que não seja o Cordeiro de Deus, Aquele que se ofereceu para consumar a Reconciliação a Justificação definitiva junto ao Pai.


Essa Graça é derramada sobre iletrados ou sábios cientistas, que podem mesmo não entender seu próprio processo de metanóia, de mudança de mente, de mudança de vida, de mudança de valores que passam, então, a viver... Estes deixam de valorizar o que é material, temporal e transitório e vivem, de fato e verdade, uma Esperança como a que está descrita em Romanos 8:19 “...Porque a Criação aguarda com ardente expectativa a revelação dos filhos de Deus...”, entendo que esses filhos são os que foram comprados por Preço...e preço de Sangue.


O Homem precisa morrer e renascer para ter essa certeza, antes de tudo pelo uso do Direito ao Livre-Arbítrio, certeza de Pertencimento.


Em João 3, o Espírito Santo o inspira a escrever: “...Respondeu-lhe Jesus: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus.”


Em Mateus 18:3 Jesus diz: “...Em verdade vos digo que se não vos converterdes e não vos fizerdes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus...”, “...Jesus respondeu: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.”.


O atento fariseu Nicodemos, um dos principais do judaísmo, não alcançava com todo seu conhecimento religioso das Escrituras, Jesus lhe apontou para uma Cidadania muito além dos farisaísmos, das exterioridades, dos ritualismos. Cristo lhe chama a atenção para o que haveria de dizer, literalmente, à pecadora samaritana registrado em João 4: “...Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim O adorem. Deus é Espírito, e é necessário que os que O adoram O adorem em espírito e em verdade..."



O calhamaço, as massarocas, os imensos acúmulos histórico-filosófico-ideológico-ético-moral-religioso de nada nos valeram até os dias de hoje, senão para criar expectativas vãs, horizontes quiméricos e imaginados. Isso nos levou a desistência notória, mais observavelmente nestes tempos de pós-modernidade, daqueles referenciais tidos como os mais excelentes criados pela sabedoria humana: os filosóficos caíram por terra pela agrura da dissecação tanto do Materialismo Histórico, quanto do Materialismo Usurário; os ideológicos, também, por sua incapacidade de inserção da totalidade dos cidadãos de uma mesma sociedade em seu seio: em todas constatamos os excluídos e inadequados... e mais que isto: há um vazio além das construções materiais e abstratas.


O Homem só evolui tecnologicamente, em essência é o mesmo de todas as eras... o que o difere são as culturas, só.



Mas, nós os que somos servos do Senhor, Amados e amantes d’Ele, confiantes continuamos no Caminho... a despeito de todas mazelas dessa materialidade corrompida e transitória: “No mundo tereis aflições, mas tendes bom ânimo, Eu venci o Mundo.”


Já vivemos a Eternidade, sabemos em Quem temos crido! Já passamos da Morte para a Vida! O Reino já foi instalado dentro de nós, seus cidadãos... tal Selo (passaporte) foi-nos aGraciado pela Misericórdia, pelo Amor, que é a marca maior de Deus...


Esse Algo só poderia vir de Sua parte, pois nada temos que lhE oferecer, a não ser nossos corações sinceros e abertos à Sua Palavra, Autoridade e Amor...


Aleluia!!!




Miguel Júnior



Em 11/10/2010.


terça-feira, 16 de agosto de 2011

O oração para quem sonha e se compromete com a verdade

Pai, paizinho, meu ninho e meu refúgio, meu temor e meu amor, meu coração está cheio de gratidão e paz. Por isto te louvo!




Meu coração está cheio de orações e suplicas. E tu as conheces todas.



Peço-te que me deixes ver o acordar de teu poder, pois quero ouvir quando como Leão te levantares. Quero saltar de assustada alegria quando rugires, dizendo: Basta. Agora conhecereis o Meu Poder!



Pai, traze o teu tabernáculo para o meio de nós!



Acende a tua luz em nós, abre os nossos olhos, arranca o véu de nossos rostos!


Faze-nos vermo-nos cercados por tua voz como de muitas águas. Que logo chegue o dia em que já não possamos fugir.


Apaga o nosso fogo estranho, e faze cair do céu fogo santo sobre nossas cabeças. Queima nossa iniqüidade num instante, no ardor de tua santidade. E põe-nos nas tuas mãos como ouro depurado.



Faze a terra tremer sob nossos pés, e acorda-nos com o ruído impetuoso do mar. Faze estrelas caírem sobre nossas cabeças, torna o sol uma bola escura, um não sol; e faze a lua se tornar uma bola de sangue; mas desperta-nos para a tua Palavra. Sim, acorda-nos Senhor.



Abre, ó Pai, as comportas de nosso inconsciente, e faze-o derramar-se em sonhos, e trazer à luz a verdade que em nós clama pra falar. E que ouçamos as vozes da noite e as sabedorias do dia.


Assusta-nos fazendo-nos enxergar que a alma de nosso próximo é lugar santíssimo, e que deve ser reverenciada. Mostra a profundidade de nosso sacrilégio quando pisamos no chão sagrado do ser de nosso semelhante. Sim, traze-nos a tua revelação, e nos ajoelharemos uns diante dos outros: e adoraremos a ti em reverencia arrependida e reconciliada uns com os outros.


Faze-nos ver que o milênio não é uma era distante, mas que já é agora, quando o lobo e o cordeiro já podem pastar juntos, o leão e o boi podem comer palha na mesma estrebaria, a serpente se alimenta apenas de poeira, pois em tua graça, o coração passa a ser é esse lugar-milênio, onde os bichos se reconciliam primeiro dentro de nós.


Muda a palavra na boca dos que usam teu nome para os objetivos da ganância e do poder. Faze-os terem que conhecer a tua Palavra para que se convertam, e recebam o perdão de seus pecados.


Mostra a todos os que dizem te representar na Terra que tu és o Senhor, e que falas de ti mesmo. Ó, Pai, como anelo por este dia!


Traze, meu Paizinho, o mais profundo espírito de adoção que teu povo jamais antes experimentou. Sim, ensina a cada um de teus filhos o significado de dizer: Aba, pai.


Que de toda escravidão da Lei seja liberto o teu povo!


Ajuda-me a viver na Terra para ver o surgimento de milhões de filhos teus, meus irmãos, que vivam assim, nesse Espírito de Vida, a fim de que o mundo creia que o Evangelho é Palavra de Vida.


Vem, ó Espírito Vento, e sopra conforme o vento sopra, e leva-nos como filhos felizes e confiantes pelos mistérios de teus santos e contentes caminhos.


Em Jesus,




Amém.



Chico - Caminho da Graça






Amém,


Denise


sexta-feira, 29 de julho de 2011

Cuidado com os deuses substitutos

Nosso Santo Deus tem “ciúmes” quanto a nossa afeição e devoção. Ele advertiu os israelitas: “Não terás outros deuses além de Mim. Não farás para ti nenhum ídolo ... Não te prostrarás diante deles nem lhes prestarás culto, porque Eu o Senhor, o teu Deus, sou Deus zeloso”, (Ex20:3-5). Ele é o único que tem o direito de ocupar o trono de nosso coração. Ele deve ser exaltado e colocado no lugar mais elevado da nossa vida. Tudo o mais deve ter uma importância inferior.


Mesmo assim, de tempos em tempos, somos culpados de idolatria. Os falsos deuses e os ídolos da nossa sociedade podem não ser tão óbvios como os deuses do antigo Israel ou de outras culturas, mas a presença deles é igualmente real. Eles clamam pela nossa atenção e buscam conquistar nossa lealdade.


Em primeiro lugar, uma grande parte de nossa sociedade adora o deus da riqueza e da prosperidade. Muitas pessoas estão convencidas de que a riqueza é a chave para a felicidade. Elas colocam sua confiança em contas bancárias e posses. O espírito da ganância gradualmente transformou seus valores a ponto de o dinheiro ter se tornado o seu senhor.


Outros se voltam para o deus do prazer. Multidões estão convencidas de que a diversão é o principal alvo da vida. Pessoas preguiçosas e inativas vegetam diante da tela da tv. Fanáticos nos esportes não perdem um jogo. Outros buscam o entretenimento e a aventura na esperança de apagar o enfado da sua busca infrutífera por felicidade.


Os ambiciosos sacrificam-se ao deus da realização. O orgulho é o seu capataz implacável. Para essas pessoas compulsivas por trabalho, as realizações ou proezas são os “tijolos” da auto-estima. Nenhuma mudança é grande demais na sua busca por significado ou importância.


Por causa do deus da obsessão, algumas pessoas idolatram uma celebridade, herói ou mesmo um parente. Seu mundo gira em torno desse indivíduo. O espírito de obsessão intensifica sentimentos saudáveis de amor e admiração em uma adoração profana.


O deus da idolatria convence as pessoas de que a aparência é tudo. Sua vida gira em torno da beleza, moda e cuidados com a aparência física.


Finalmente, o deus da sensualidade seduziu muitos com a imoralidade. O sexo, que é um presente de Deus, foi distorcido em perversão e, tragicamente, muitas vezes termina em vícios, aborto, doença e morte.


Deuses substitutos usurpam a adoração e devoção que legitimamente pertence ao nosso Santo Deus. Na verdade, esses ídolos não podem preencher o vácuo que só Deus pode preencher no coração do homem. A santidade de Deus requer nossa devoção. O apóstolo João adverte vigorosamente: “Meus queridos filhos, afastem-se de qualquer coisa que possa tomar o lugar de Deus no coração de vocês”, (1Jo5:21). Onde está o seu coração? Você continua puro e fiel ao seu Santo Deus? Visto que Deus ´Santo, você pode devotar-se a Ele em pureza, adoração e serviço.



Bill Bright. A alegria de confiar em Deus. Santos Editora.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Jesus é o Evangelho

Jesus Cristo não é apenas o centro do evangelho, mas todo o evangelho. Os quatro evangelistas nunca se concentram em outra personalidade. Personagens marginais permanecem na periferia, e não se permite a mais ninguém tomar o centro do palco. Vários indivíduos são apresentados somente para interrogar, responder ou reagir a Jesus.


E é assim que deve ser, pois o Novo testamento é uma visão da salvação. Quando baixar a última cortina, Jesus eclipsará todas as pessoas famosas, famosas e poderosas que já viveram.


No homem Jesus há uma absoluta compatibilidade de propósitos em relação a deus. No entanto, aqui está em questão mais do que conhecimento e ligação afetiva: Jesus vive para esclarecer o Reino de Deus e a vida no reino de Deus.


“A Minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e concluir a Sua obra”.


“As palavras que eu lhes digo não são apenas Minhas. Ao contrário, o pai, que vive em mim, está realizando a Sua obra”.


“Pai, se queres, afasta de Mim este cálice; contudo, não seja feita a Minha vontade, mas a Tua”.



Não devemos permitir que essas palavras sejam interpretadas como alegoria. A vontade de Deus é uma realidade. É como um rio de vida partindo de Deus em direção a jess – uma circulação sanguínea da qual Ele recebe vida de maneira mais profunda e poderosa do que a recebida de sua mãe. E quem estiver pronto para fazer a vontade de deus se torna parte dessa circulação sanguínea.



A mente de Jesus estava fixada no cumprimento da vontade divina por meio da proclamação do reino de Deus. A intimidade de Jesus com Deus e a consciência da santidade de deus O encheram de profunda sede das coisas divinas. Sua vida interior de confiança e rendição amorosa não é simplesmente uma questão de oração pessoal, experiência religiosa privada e júbilo na presença íntima de Deus. Essa relação limitada com Deus ignoraria o mundo real e sua luta por redenção, justiça e paz. Não, a vida interior de Jesus Cristo ganha expressão numa qualidade vital, especial, de presença no mundo e em situações mais atrativas.



Brennan Manning. Convite à loucura. Ed Mundo Cristão.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Graça barata

Quantas vezes como adolescente idealista ponderei as palavras de Bonhoeffer: “Quando Cristo chama alguém, Ele o manda vir para morrer!”. Eu vibrava com as suas invectivas contra a “graça barata”, termo cunhado por ele para “graça sem discipulado, graça sem cruz, graça sem Jesus Cristo, vivo e encarnado”. Ele falava da minha condição e da condição de tantos conhecidos meus, ao declarar: “A graça cara é o Evangelho que deve ser continuamente buscado, o dom que deve ser pedido, a porta na qual se deve bater”. Essas palavras e muitas outras semelhantes impediram-me de abandonar a fé cristã...

Bonhoeffer conscientizou-me de que o discipulado, embora possa ser “caro”, não precisa ser sério demais ou pesado. Discipulado, afinal, significa crescer em graça, paz e gratidão.



Philip Yancey. Muito mais que palavras. Ed. Vida

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Tesouros em vasos de barro

“Porque Deus, que disse: Das trevas resplandecerá a luz, Ele mesmo resplandeceu em nosso coração, para iluminação de conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo.
Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós.” 2Co4: 6,7.

Paulo está dizendo que temos um tesouro, algo muito especial, em vasos de barro. Um único tesouro em vários vasos de barro. Temos um tesouro guardado em vasos insignificantes, comuns e tão sem valor para que a excelência do Poder deste tesouro seja de Deus e não nossa.
Mas de quê tesouro estamos falando? Que vasos são esses?
O v. 07 diz “este tesouro”, então o “tesouro” de que estamos falando está explicitado no versículo anterior. O v. 6 diz que Deus resplandeceu em nosso coração para que tenhamos o conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo. Portanto o nosso Tesouro é o conhecimento de Deus através de Jesus; é o conhecimento da Glória de Deus através de Jesus.
Veja o que Paulo escreveu aos colossenses:
“Gostaria, pois, que soubésseis quão grande luta venho mantendo por vós, pelos laodicenses e por quantos não me viram face a face; para que o coração deles seja confortado e vinculado juntamente em amor, e eles tenham toda a riqueza da forte convicção do entendimento, para compreenderem plenamente o mistério de Deus, Cristo, em quem todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento estão ocultos. Assim digo para que ninguém vos engane com raciocínios falazes.” Cl 2: 1 a 5.
Paulo diz que tem se esforçado em oração e em orientação para que eles “tenham toda a riqueza da forte convicção do entendimento... para que ninguém os engane com raciocínios falazes”. Está dizendo que é preciso que tenhamos uma convicção tão forte que não se constranja nem se abale diante de discursos mentirosos mesmo que bem articulados.
Mas convicção de quê?
Do “mistério de Deus, Cristo, em quem todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento estão ocultos”.
O Tesouro que temos em vasos de barro é Cristo Jesus. Esse é o mistério de Deus. Aprouve a Deus revelar Sua sabedoria e Seu conhecimento na Pessoa de Jesus, o Cristo.
Nosso Tesouro é Cristo!!!
Nosso tesouro é a Palavra de Deus, porque Jesus é o Verbo que Se fez carne!!!

E quais são os vasos de barro? Somos nós. O homem é feito do pó da terra, portanto somos vasos de barro onde Deus soprou o Espírito de Vida.
Deus decidiu habitar com Sua Perfeição, Santidade e Integridade na fraqueza de nossa carne.
O Tesouro habita na fraqueza e limitações de nossa carne. Nosso maior inimigo é a nossa carne porque as suas inclinações e desejos militam contra os desejos do Tesouro que habita em nós.
“Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Porque a lei do Espírito da Vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte. Porquanto o que fora impossível à lei, no que estava enferma pela carne, isso fez Deus enviando o Seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado, a fim de que o preceito da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito. Porque os que se inclinam para a carne cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o Espírito, das coisas do Espírito. Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para vida e paz. Por isso, o pendor da carne é inimizade contra Deus, pois não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar. Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus. Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus habita em vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é d’Ele”. Rm 8: 1 a 9
“E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas”, 2Co5:17.



Denise Gaspar, 2007

domingo, 22 de maio de 2011

De Jesus sai Poder

“E, descendo com eles, Jesus parou numa planura onde se encontravam muitos discípulos Seus e grande multidão do povo, de toda a Judéia, de Jerusalém e do litoral de Tiro e de Sidom, que vieram para O ouvirem e serem curados de suas enfermidades; também os atormentados por espíritos imundos eram curados.
E todos da multidão procuravam toca-Lo, porque d’Ele saia Poder; e curava a todos”. Lucas 5: 17 a 19




Por onde quer que Jesus andasse a multidão O seguia. Há algo especial em Jesus. E o texto não deixa sombra de dúvidas. De Jesus sai Poder! Não é carisma, nem nada místico, nem oculto.


Jesus É Deus. Ele tem Todo Poder e Toda Autoridade sobre quaisquer coisas. Todas as que existem estão sobre Seu domínio e Sua soberania, quer entendamos ou não. Mas o importante não é entendermos, entendimento não salva ninguém. Entendimento é saudável, é proveitoso, mas cá entre nós, é limitado, limitadíssimo diante de Deus. Mas a Salvação está ao alcance de todo aquele que crê.


Estar próximo a Jesus é algo fascinante. Ele faz coisas novas todos os dias. É o Deus de novidades e maravilhas. É bom estarmos próximos d’Ele contemplando os Seus feitos. Para isso não precisamos ter comunhão com Ele basta olharmos de longe. Mas tocá-Lo é muito melhor. E para tocar n’Ele é preciso muita proximidade. Precisamos conhecê-Lo e crer em Sua Palavra. Quando tocamos em Jesus... Quando O tocamos experimentamos a ação do Seu Poder, nosso coração se regozija e passamos a testemunhar de Sua Graça.


Hoje Ele chama você para uma comunhão ainda mais profunda. Além de se aproximar e tocar n’Ele passe a viver com Ele. Quando passamos a viver com Ele, aí, vamos viver o sobrenatural de Deus. Vamos viver a Revelação da Sua Pessoa. Vamos experimentar a plenitude de Sua Divindade.


Vamos viver o que o apóstolo Paulo descreve: “E, agora, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas”. (2Co5:17).


Vamos viver uma nova vida, ter um novo começo ainda neste corpo.



A Graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja sobre sua vida,




Denise Gaspar - 16-01-2007.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

A necessidade da revelação

Paulo nos revela que a obra de Deus tem duas partes: a primeira, Ele a estabeleceu antes da fundação do mundo, e a outra Ele a executou na cruz. Tudo o que pertence ao Seu plano eternal foi estabelecido antes da fundação do mundo, enquanto tudo o que está relacionado com a queda e a derrota do homem foi tratado na cruz.


A cruz é capaz de tratar com a queda, e a ressurreição pode afastar a morte. Nós percebemos que a obra de Deus é completa por meio da cruz e da ressurreição.


Quantos cristãos há que ainda estão esperando alguma coisa, como se Deus nunca tivesse trabalhado na vida deles nem lhes tivesse dado nada. O problema de hoje não é: “Será que Deus fará?”, mas: “Nós vimos o que Deus já fez?” a diferença entre essas duas questões é vasta.


Já compreendemos que o poder da ressurreição é o maior Poder de Deus? Na Bíblia, Deus nos mostra este fato primordial: a ressurreição é a consumação da Sua obra. Na ressurreição, Deus realizou Sua maior obra, e Ele, portanto, quer que nossos olhos sejam abertos para que possamos ver que Ele não precisa fazer nada maior do que a ressurreição. Pois o que Ele fez em Cristo é o ponto mais alto da Sua obra, e não resta mais nada para fazer. Vamos louvar verdadeiramente ao nosso Deus, pois Sua obra já está consumada e nada pode ser acrescentado a ela. Que o Senhor nos abra os olhos hoje para que vejamos isso, pois, uma vez que virmos a suprema grandeza desse poder vamos imediatamente experimentá-lo em nossa vida.


Lembremo-nos, portanto, que a Igreja não é edificada somente sobre o Cristo histórico, mas é edificada sobre o Cristo que Deus revelou. Sem revelação, ninguém pode conhecer o Filho de Deus. Tal conhecimento não é aprendido por meio de doutrinas ou por meio de livros – ele vem da revelação do Pai.



W. Nee, Espírito de Sabedoria e Revelação, CCC Ed.

segunda-feira, 28 de março de 2011

A Lei da Graça



Em Cristo, temos a Lei da Graça para os humanos:



1 – Ama a Deus com a plenitude de teu ser;


2 – Ama ao teu próximo como a ti mesmo;


3 – ama teu próximo fazendo a ele tudo aquilo que tu mesmo queres que os outros façam a ti;


4 – jamais faças ao teu próximo aquilo que tu mesmo não queres que seja feito a ti;


5 – Sê justo com a Justiça que faz o bem e que é capaz de perdoar o erro;


6 – Sê misericordioso conforme a misericórdia que tu queres receber de Deus e dos homens;


7 – Sê grato em todas as coisas de acordo com a consciência que tens de que nada te é devido, posto que tudo o que és e tens te foi dado;


8 – Sê cheio da fé que age pelo amor e que realiza o fruto da justiça, que é paz e alegria no Espírito Santo;


9 – Perdoa sempre e sempre serás perdoado, posto que assim confirmas com atos a fé que tens de fato acerca de que tudo Está Consumado, pois quem perdoa também está confessando que crê na Cruz;


10 – Admite o pecado, abraça o perdão, levanta-te, anda e segue o verdadeiro Amor!


Caio Fábio. Um só Caminho. Ed. Abba.

domingo, 27 de março de 2011

O crescimento da fé



“Habite, ricamente, em vós a Palavra de Cristo”, (Cl 3:16).



A fé é um presente que Deus nos dá, é como uma plantinha tem que ser tratada para que cresça saudável e possa dar frutos. Então, precisamos conhecer alguns detalhes sobre essa plantinha.



Jesus, através da Bíblia, nos garante que a “fé vem pelo ouvir e o ouvir pela Palavra de Deus”, (Rm 10:17). Algumas traduções dizem “Pregação”, outras, “Palavra”. Sabemos que a “Pregação de Cristo” é a “Sua Palavra” e que Jesus é a Palavra.


Assim sendo, quando vamos ler a Bíblia devemos pedir a Deus que tire as escamas de nossos olhos e que nos abra o entendimento e que nos quebrante o coração para que possamos conhecer a Jesus.


A Bíblia nos diz ainda que a Palavra “é viva e eficaz, é mais cortante do que qualquer espada de dois gumes”, (Hb 4:12); é a “semente”, (Lc 8:11); que deve ser plantada, quer em tempo oportuno ou não, nos corações, (2Tm 4:2).


É o Senhor quem nos garante: “...assim será a Palavra que sair da Minha boca; não voltará para Mim vazia, mas fará o que Me apraz e prosperará naquilo para que A designei”, (Is 55:11).



Então, para ter fé é necessário “ouvir” a Palavra de Deus.


A Sua Palavra é semente de Vida Eterna. Ele não permitirá que esta semente sendo lançada volte vazia. Mas, ao contrário, uma vez plantada, Ela fará o que Lhe agrada. Ou seja, germinará e brotará no coração em que foi semeada. Gerando fé e confiança no Seu Autor. Prosperará em seus frutos, produzindo a cem por um.



Podemos entender, portanto, que ir ao culto e ouvir as pregações dos pastores nos fazem crescer na fé. Na verdade nos ajudam muitíssimo; mas o que o Senhor nos deixou registrado é muito mais profundo. E exige de nós compromisso.


Quando o Senhor Jesus nos afirma que “a fé vem pelo ouvir”, está dizendo que a fé vem pelo conhecimento dos Seus ensinamentos, das Suas pregações, da Sua Palavra, o que não se limita ao sermão pastoral. O sermão nos facilita o entendimento, nos aponta o que não tínhamos percebido ou reforça nosso entendimento. Contudo o conhecimento de Seus ensinamentos vem pelo estudo contínuo de Sua Palavra.


A Bíblia é a boca de Deus na terra. Jesus é o Verbo que Se fez carne. Ele é a própria Palavra. Quando estudamos a Bíblia, quando nos aprofundamos na leitura, estamos nos aproximando de Jesus. Conhecendo-O, alimentando-nos da Verdade, nutrimos e fortalecemos nossa fé. Pois, podemos vivenciá-lA e vê-lA Se cumprir em nossas vidas.


E quando diz: “e o ouvir pela Palavra de Deus”, está dizendo que o conhecimento vem pelo “dar ouvidos” à Sua pregação. “Dar ouvidos” é muito mais que o ato mecânico e involuntário da audição. Corriqueiramente quando uma pessoa faz o que lhe é aconselhado e é bem sucedida ouve-se dela: “ainda bem que lhe dei ouvidos...”.


“Dar ouvidos” à Palavra de Deus é viver segundo os Seus ensinamentos. O crente deve viver tendo como referencial, como bússola, a Palavra viva e eficaz do Senhor Jesus, vivendo segundo a Sua boa, perfeita e agradável vontade.


Ao dizer, através de Paulo, que a “fé vem pelo ouvir e o ouvir pela Palavra de Deus” o Senhor nos ensina que querendo crescer na fé devemos nos expor ao estudo e ao conhecimento do que nos deixou registrado. O Senhor nos ensina que querendo crescer na fé temos que conhecer Jesus. Temos que conhecer a Palavra. Esse é o primeiro “ouvir” o qual não deve dissociar-se do segundo, ou seja, “o dar ouvidos”, isto é, o viver em obediência e em comunhão.


Jesus diz: “Aquele que tem os Meus mandamentos e os guarda esse é o que Me ama”, (Jo 14:21). É o que O ama e o que terá fé crescente, porque conhece e obedece.


A “fórmula” para o crescimento é: Fé = conhecer + obedecer.




Denise Gaspar - 2000

segunda-feira, 14 de março de 2011

Falai ao coração

Tu, que anuncias boas novas, sobe a um monte alto!
Tu, que anuncias boas novas a Jerusalém, ergue a tua voz fortemente;
levanta-a, não temas e dize às cidades de Judá:

EIS AÍ ESTÁ O VOSSO DEUS!!!

Is: 40:9.

sábado, 12 de março de 2011


SOBRE OS ABALOS SÍSMICOS E TSUNAMIS


“Naquela mesma ocasião, chegando alguns, falavam a Jesus a respeito dos galileus cujo sangue Pilatos misturara com os sacrifícios que os mesmos realizavam.
Jesus, porém, lhes disse: Pensais que esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros galileus, por terem padecido estas coisas???
Não eram, EU vo-lo afirmo; se, porém, não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis.
Ou cuidais que aqueles dezoito sobre os quais desabou a torre de Siloé e os matou eram mais culpados que todos os outros habitantes de Jerusalém???
Não eram, EU vo-lo afirmo; mas, se não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis”, Lc 13:1 a 5.
DIZ JESUS:
“SE O MEU POVO, QUE SE CHAMA PELO MEU NOME, SE HUMILHAR, E ORAR, E ME BUSCAR, E SE CONVERTER DOS SEUS MAUS CAMINHOS, ENTÃO, EU OUVIREI DOS CÉUS, PERDOAREI OS SEUS PECADOS E SARAREI A SUA TERRA”, 2Cr7:14.

Por isso, independente de quem você seja, não julgue. Ore, clame!
Pense nisso,

Denise Gaspar

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Como posso?

Ouvi, no meio de uma conversa, alguém dizer que Deus Se decepciona conosco quando erramos, assim como Se decepcionava com os discípulos quando estes erravam. De repente, meus ouvidos se fecharam e não ouvi mais nada. Essa frase ficou martelando em mim. E me fixei em dois pontos: no espelho de minha alma e no caráter de Deus.
Como posso decepcionar ao Deus que me criou? Que me conhece antes da fundação do mundo? Que Se fez homem porque conhecendo minhas limitações sabia que tinha de Se tornar um de nós para que Eu pudesse ouvi-Lo e entendê-Lo? Que experimentou na própria carne as limitações de ser homem? Que conhece minha natureza e sabe que sou pó?
Como posso decepcionar ao Deus que Se entregou na Cruz por mim para me libertar da escravidão do pecado quando eu ainda não O conhecia? Como posso decepcionar ao Deus que Se entregou na Cruz por mim quando eu ainda era pecadora? Que me reconciliou com o Pai quando eu ainda era sua inimiga?
Como posso decepcionar ao Deus que sabe que não possuo mérito algum?
Como posso decepcionar ao Deus que nos reconciliou com Ele em Cristo por Graça? Que por Seu Amor me atrai pra junto de Si com cordões de Bondade?
Como posso decepcionar ao Deus que me Ama, só porque me Ama, só porque Ele é Amor?
Como posso decepcionar ao Deus que não espera perfeição de mim?
Como posso decepcionar ao Deus que só espera de mim que eu O ame?
Como posso decepcionar a Deus?
Como posso não amar ao Deus que me Ama?
Como posso não amar ao Deus que se preocupa mais com meu caráter do que com meu conforto? Como posso não amar ao Deus que não desiste de mim e que, a despeito de mim, trabalha no meu caráter?
Como posso não amar ao Deus que tudo faz para me conduzir em triunfo?
Como posso não amar ao Deus cuja Palavra flui dentro de mim, como rios de água viva, trazendo-me a Paz e a Alegria que não dependem desse mundo?
Como posso não ser grata a Deus por Ele ser Deus em minha vida?
Alguém de coração aberto se arvora a responder?

Denise Gaspar 26-02-09

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Como perceber a gratidão

Digamos que eu faça uma enquete com dez pessoas, perguntando a cada uma a mesma coisa: “Você confia em Deus?”. Suponha que as dez respondessem: “Sim, eu confio em Deus”, mas nove delas realmente não confiassem. Como eu descobriria qual dos maltrapilhos estava dizendo a verdade?
Eu iria filmar a vida das dez pessoas durante um mês e então, depois de assistir a cada uma, faria meu julgamento pelo seguinte critério: a pessoa com um espírito predominante de gratidão é a que confia em Deus.
A principal qualidade de um discípulo que confia é a gratidão. Ela surge de uma clara percepção, avaliação e aceitação de tudo na vida como Graça – como dádiva das mãos do Pai que não conquistamos nem merecemos, e a aceitação da dádiva é uma forma implícita de agradecimento ao doador.
O coração grato exclama de manhã: “Senhor, obrigado pela dádiva de mais um dia”. E continua expressando sua gratidão à medida que as bênçãos vão surgindo...

Brennan Manning. Confiança cega. Ed. Mundo Cristão.