sábado, 16 de maio de 2015

O estilo de vida do salvo

A Salvação não se relaciona apenas com a eternidade, com chegar ao Céu, com escapar da eterna separação de Deus.

Ela é um modo de viver em comunidade.

Os "salvos" são aqueles com quem nos relacionamos, os que lideramos: homens, mulheres e crianças  batizados, que são a imagem de Deus.

A Salvação não é apenas um assunto entre a alma e Deus.

É a alma, Deus, casa, filhos, trabalho e diversão: as obras.

A vida sava é um estilo de vida no qual Deus é o alicerce tanto do presente quanto do futuro.

Ao formar uma comunidade cristã a primeira coisa a fazer é adorar, desenvolver cultos centralizados em Cristo e baseados na salvação.

Nenhuma comunidade cristã autêntica se desenvolverá sem esse contexto detalhado, repleto da salvação.

A adoração gerada pela salvação é pré-requisito para a comunidade.

Eugene Peterson. O pastor desnecessário. Ed. Textos. 

terça-feira, 5 de maio de 2015

Adulteração de trindades

De modo semelhante, quando vemos, de verdade, quem Deus É, e testemunhamos a ação de Seu amor, misericórdia, fidelidade e justiça, somos impelidos ao louvor, que jorra de dentro de nós sem que possamos resistir. Seremos obrigados a expressar nossa admiração frente ao nosso Deus.
Essa doxologia, em particular, que começa a carta aos Efésios (1:3-14) gira e torno dos versículos 6, 12 e 14, com a frase “para louvor de Sua Glória”. Se olharmos mais atentamente, veremos que o assunto dos versículos 3 a 6 é o Pai, os 7 a 12 falam sobre o Filho e o 13 e 14 se referem ao Espírito Santo. O que aprendemos sobre o pai na primeira seção é tão maravilhoso que não há como não passar a viver para o louvor de Sua Glória. O que a seção seguinte nos diz sobre o Filho e o que fez por nós faz-nos vibrar de tal maneira que não podemos deixar de viver para o louvor de Sua Glória. A convicção cheia de fé que obtemos ao ler a seção final sobre o espírito Santo inunda-nos com uma alegria tão grande que não há como viver para o louvor da Sua Glória.
Parte da fraqueza de muitas igrejas esse início de século deriva de um fato: nossa doxologia não trata a Trindade como deveria. Todos sabem que é verdade que algumas igrejas se especializam no Espírito Santo, dando pouca atenção ao Pai e ao Filho, enquanto que outras colocam a ênfase em Jesus, excluindo os outros dois membros da Trindade Suprema. Se não damos importância igual a todas as três Pessoas da Trindade, nossa fé fica um pouco desequilibrada. Se meu interesse é apenas manter um relacionamento pessoal e chegado com Jesus, perco a reverência, essencial ao que as Escrituras chamam de “o temor do Senhor”. Se me voltar apenas para o Espírito Santo e o poder que Ele me concede, tomo como normal o imenso sacrifício que Jesus Cristo fez para que esse poder fosse acessível a mim e esqueço-me do infinito amor demonstrado pelo Pai ao dar Seu Filho ao mundo. Sendo muito fácil adulterarmos nossas trindades (tanto sutilmente quanto abertamente), é vital para nossas comunidades cristãs que demos vigor ao pensamento genuíno sobre a Trindade, para que possamos entender quem somos e a partir daí ser continuamente renovados e transformados em resposta ao Deus Trino.

Peterson, Eugene. O pastor desnecessário. Ed. Textos. 

sábado, 2 de maio de 2015

Saiu o n 49 da Revista Pitada de Sal, comemorando seu 8º ano.
Até aqui nos sustentou o Senhor!!
Obrigada, Paizinho!

       Editorial

Olá, amigo,

Tem questões que são recorrentes porque são fundamentais na vida cristã. A Pessoa de Jesus; a grandeza e o significado de Seu Sacrifício; o Amor de Deus por cada homem individualmente; nossa gratidão, o amor e o respeito a Deus; a prática da vida cristã não como rituais, mas como fruto do novo nascimento o que nos permite amar como ele disse que devemos amar, perdoar incondicionalmente, caminhar em unidade, lavar os pés uns dos outros...
Nessa edição PS retoma a questão da necessidade inquestionável e inegociável do novo nascimento. Para se ter comunhão com o Pai, para ter uma vida em Cristo necessário nos é nascer de novo. Se não for assim, não vemos nem entramos no Reino de Deus.
Retomamos a questão sem, no entanto, em nenhum momento tê-la exaurida. Deus proclama Seu convite de uma maneira nova, sóbria e descontraída. Enquanto nos houver fôlego Ele nos anuncia a importância e nos faz o convite para uma nova vida deixando bem claro que uma nova vida, um recomeço, só é possível ante o abandono, a morte da velha vida. Com Cristo ou é tudo, ou não é nada. Não dá pra escolher. É costume em nossa cultura sincrética escolher o que nos agrada e criar uma ‘religião’ nova-própria. Mas Jesus não nos convida a uma religião. Ele diz “quem tem sede venha a Mim e beba”. Ele nos convida a uma vida com Ele.

Pense nisto,
Boa leitura,
                                                                       Denise Gaspar