No
Sermão do Monte, Jesus desafiou o senso comum a respeito da maneira e se
relacionar com os soldados romanos que ocupavam a nação, (Mt5:38ª48): “Vocês
ouviram o que foi dito: ‘Ame o seu próximo e odeie o seu inimigo’. Mas Eu lhes
digo: Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os persegue”. Jesus ilustrou
isso com três situações práticas. A primeira foi: Se alguém batesse na face, a
outra deveria ser oferecida. Segunda: Se alguém tomasse a túnica, a capa
deveria também ser dada. Terceira: Se um soldado romano obrigasse alguém a
carregar sua mochila por uma milha, a pessoa deveria ir com ele duas.
Com
que objetivo Jesus sugeriu que o fardo pesado do soldado deveria ser carregado
por mais uma milha sob o sol escaldante do Oriente Médio? Porque a primeira
milha era uma obrigação legal. Porém, quando a vítima se oferecia para levar o
fardo uma segunda milha, seria natural que o soldado romano quisesse saber por
que a pessoa estava disposta a carregar o fardo além da exigência legal. Isso
dava oportunidade de falar do amor de Jesus ao soldado.
Hoje
andamos a primeira milha, seguindo Jesus. Eu proponho que andemos a segunda
milha a fim de compartilharmos Seu Amor. Jesus disse que devemos amar nossos inimigos. Isso não faz
sentido para a nossa mente. Como podemos amar alguém a quem odiamos? Essa
ordem, porém, é algo esplêndido, pois se eu decido amar alguém, essa pessoa não
pode continuar sendo minha inimiga. Eu digo sempre que a melhor maneira de
desarmar um terrorista é ir até ele e dar-lhe um caloroso abraço – pois você
está perto demais para que ele o alveje. Se eu amo alguém, certamente vou
procurar dar a ele ou a ela o melhor presente que eu possa imaginar. Isso
significa compartilhar as boas-novas do Evangelho.
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