sábado, 28 de março de 2009

A rocha do trabalho concluído de Cristo


Quando Jesus exclamou “está consumado” naqueles últimos minutos na cruz, não se referia apenas a Sua vida terrena, (Jo19:30), mas afirmava que a Sua vinda havia atingido o objetivo.

Por que Ele veio? Por uma razão: dar Sua vida para nos salvar. Ao fazer isso, seu trabalho de redenção estava concluído. Jesus disse: “Pois, o Filho do Homem veio para buscar e salvar o que estava perdido”, (Lc19:10). A salvação estava consumada! Seu objetivo tinha sido atingido!

Você e eu não podemos acrescentar nada ao que Cristo fez por nós porque Ele fez tudo. Se a morte de Cristo não foi o bastante... Se precisamos acrescentar nossas próprias boas ações de modo a sermos salvos... Então, nunca poderemos saber com certeza se iremos para o céu quando morrermos, porque nunca poderemos estar certos de que fizemos o bastante. Mas o resgate foi pago na íntegra, e o trabalho de Cristo está concluído. A Bíblia diz: “Mas agora Ele apareceu, uma vez por todas no fim dos tempos, para aniquilar o pecado mediante o sacrifício de Si mesmo”, (Hb9:26). A Bíblia também diz: “O Sangue de Jesus, Seu Filho, nos purifica de todo pecado”, (1Jo1:7).

Como sabemos que a morte de Jesus na cruz não foi simplesmente o final trágico da vida de um homem bom? Como sabemos que Sua morte valeu nossa salvação?

Sabemos disso por uma razão: porque Jesus Cristo Se levantou dos mortos. A morte não era desconhecida dos rudes e endurecidos soldados romanos que tiraram o corpo de Jesus da cruz, e eles sabiam além de qualquer dúvida que Ele estava morto. Aqueles que recolheram Seu corpo também sabiam; eles O embrulharam (de acordo com os costumes fúnebres) em longas faixas de tecido e O colocaram em um túmulo semelhante a uma caverna com uma enorme pedra bloqueando a entrada. Para garantir que o corpo não fosse roubado, o governador romano, Pôncio Pilatos, enviou soldados que “armaram um esquema de segurança no sepulcro; e além de deixarem um destacamento montando guarda, lacraram a pedra”, ( Mt27:66).

Mas no terceiro dia a tumba estava vazia! Quando duas mulheres que O tinham seguido se aproximaram do túmulo, descobriram que a pedra tinha sido rolada, e um anjo as recebeu com as palavras mais impressionantes da história humana: “Ele não está aqui, ressuscitou, como tinha dito”, (Mt28:6). Quando elas partiram para contar aos outros, o próprio Jesus as saudou – a primeira de muitas aparições antes de Sua ascensão aos céus quarenta dias depois. Duas décadas depois, Paulo escreveu que em certa ocasião o Jesus ressuscitado “apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma só vez, a maioria dos quais ainda vive”, (1Co15:6). As provas são esmagadoras: Jesus Cristo voltou à vida pelo Poder de Deus.

Nenhum acontecimento na história é mais sensacional ou mais significativo. Isso prova, além de qualquer dúvida, que Jesus Cristo de fato era quem dizia ser: o único Filho de Deus, enviado dos céus para nos salvar de nossos pecados. Também confirma que Ele tinha vencido para todo o sempre as forças do pecado, da morte, o inferno e satanás. Isso nos lembra também que Cristo vive e agora está sentado à direita de Deus intercedendo por nós.

Em pregação na antiga União Soviética há alguns anos, perguntei a um teólogo ortodoxo russo que nos acompanhava se ele tinha alguma sugestão. Após alguns instantes, ele respondeu: “Pregue mais sobre a ressurreição”. Ele estava certo; nenhum acontecimento é mais importante para nossa fé. Jesus Cristo vive – e isso faz toda diferença.

Nunca se esqueça: você pode estar seguro de sua salvação porque nada mais precisa ser feito, o sacrifício de Cristo está concluído – e a prova é a Sua ressurreição dos mortos.


Billy Graham, “A jornada”, ed. Thomas Nelson Brasil

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