sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Carnaval ! ! !




“Muita gente se espanta ao saber que quem inventou o Carnaval foi a Igreja Católica Apostólica Romana. Tudo começou em 604, quando o papa Gregório I determinou que todos os anos os fiéis deveriam dedicar-se, durante 40 dias, a assuntos espirituais.

No período que ia da Quarta-Feira de Cinzas até o Domingo de Páscoa, o povo deveria entregar-se à austeridade e ao jejum. Era a Quaresma, período que serviria para lembrar os 40 dias que Jesus passou no deserto consagrando-se.

Durante a Quaresma, era proibido comer carne. Foi então que alguns “carnais” entraram em ação e fizeram a seguinte proposta: já que iam ficar tanto tempo em abstinência, por que não permitir que o povo cometesse algumas extravagâncias antes ? Os padres concordaram, e essa libertinagem foi oficialmente aprovada e incentivada por alguns papas carnavalescos, como Paulo II e Paulo VI, nos séculos XV e XVI, respectivamente.

Um fato curioso é que o Carnaval só é comemorado em países católicos.

Esses dias de “vale tudo” que antecedem a Quaresma, em que as pessoas ficam 40 dias sem comer carne, passaram a ser chamados de “adeus à carne”, quem em italiano é “carne vale”, ou “carnavale", resultando na palavra “carnaval”. Ou seja: se a Igreja Católica Romana não tivesse criado o período da Quaresma, não haveria hoje o Carnaval.

É necessário também saber que as folias do Carnaval estão ligadas às festas pagãs romanas, que eram calcadas em muita licenciosidade sexual, bebedeira, glutonaria, orgias coletivas e muita música. Eram conhecidas como bacanais ( em homenagem a Baco, o deus do vinho e da orgia ), lupercais ( em homenagem ao deus obsceno Pã, também chamado de Luperco), e saturnais ( em homenagem ao deus Saturno que, segundo a mitologia grega, devorou seus próprios filhos).

O resultado físico, moral e espiritual desta festa é estampado em noticiários e jornais toda Quarta-Feira de Cinzas, e é o retrato falado do ser que está por trás dessa algazarra pagã, comandando-a: o diabo.

Sendo assim, aos que não participam desta festa, meu conselho é que continuem de fora; e aos que participam ou pretendem participar, meu conselho está em Jeremias 51:45: “Sai do meio dela, ó povo meu, e livre cada um a sua alma, por causa do ardor da ira do Senhor.” ”

( Pastor Silas Malafaia – Editorial da Revista Fiel – Ano V- Nº 15 – Fevereiro de 2009 )

Esclarecedora essa mensagem para aqueles que tinham alguma dúvida sobre a inocência do carnaval.

O samba é um som contagiante, é verdade, é quase impossível permanecer parado.

Somos inteligente e sabemos que a maioria dos que se envolvem com o carnaval não está ali por causa do som, mas por causa da 'liberdade', ou melhor, da libertinagem.

Além de inteligentes somos também livres. Somos senhores de nossas escolhas. Essa liberdade é concedida por Deus, e ninguém pode retirar esse direito de nós. Podemos escolher nos envolver ou não, fazer algo ou não. Podemos dizer 'sim' e dizer 'não'.

Em todo tempo fazemos escolhas e mesmo quando 'somos levados' a fazer algo, não podemos negar: "fi-lo porque qui-lo".

O apóstolo Paulo nos lembra que tudo nos é lícito, mas nem tudo nos convém.

Devemos levar isso em conta na hora de nossas decisões.

Em particular, gosto muita da recomendação que está no livro de Eclesiastes.

"Alegra-te, jovem, na tua mocidade, e recrei-se o teu coração nos dias da tua mocidade; anda pelos caminhos que satisfazem ao teu coração e agradam aos teus olhos; sabe, porém, que de todas estas coisas Deus te pedirá contas.
Afasta, pois, do teu coração o desgosto e remove da tua carne a dor, porque a juventude e a primavera da vida são vaidade. ..."

Depois dessa, não dá pra tentar passar por inocente e dizer que não foi alertado.

Quaisquer que sejam as circunstâncias, durante todo o ano, escolha sempre o Caminho da Vida: Jesus.

N'Ele que nos capacita a viver o Caminho da Vida,

Denise Gaspar 27-02-09

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